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Saiba a melhor forma de aprender de acordo com cada perfil

Olá, leitores do Canal do Ensino!

Será que você está aprendendo do jeito certo? Ou melhor, será que está ensinando do jeito certo? Aqui você vai saber a melhor forma de aprender de acordo com cada perfil.

Os estilos de aprendizagem definem a forma como conseguimos estudar ou aprender novas informações de forma mais fácil e proveitosa. O mais conhecido deles aponta que os aprendizes são visuais, auditivos ou cinestésicos e que cada pessoa apresenta mais facilidade em um determinado estilo de aprendizagem e mais dificuldade em outros. Essa é uma teoria amplamente difundida e é bastante provável que você já tenha ouvido falar alguma coisa dela.

Estilos de Aprendizagem

O modelo dos estilos de aprendizagem que divide os aprendizes em auditivos, visuais ou cinestésicos (tato e sensações), criada por Walter Barbe, não é único existente, apesar de ser o mais conhecido. Na verdade, existem dezenas de modelos estudados por diferentes grupos de Psicologia Cognitiva.

Outro desses estilos de aprendizagem foi criado pelos pesquisadores Peter Honey e Alan Mumford. Eles dividiram os aprendizes em quatro tipos: reflexivos, teóricos, pragmáticos e ativos.

  • Reflexivos: são aqueles que estão sempre perguntando o “por quê” das coisas. Eles precisam ter essa informação, caso contrário se sentem perdidos na aprendizagem.
  • Teóricos: são aqueles que gostam de ir a fundo na teoria e conhecer todos os conceitos presentes nela, por isso eles estão sempre perguntando “o que”.
  • Pragmáticos: são aqueles que querem saber a receita do bolo. Eles perguntam o “como” e gostam de receber o passo a passo para fazerem algo ou resolverem um problema prático.
  • Ativos: estão sempre se perguntando “e se…”: “E se eu fizesse tal coisa…?”, “E se acontecesse isso ou aquilo…?”. Esse é o tipo de aprendiz que precisa colocar a mão na massa para realmente sentir que entendeu aquela nova informação.

De acordo com a educadora Ana Lopes, do site www.maisaprendizagem.com.br, essa é outra teoria que também faz bastante sentido se você começar a observar a maneira como as diferentes pessoas aprendem. Tanto este modelo quanto a teoria dos visuais, auditivos, cinestésicos observam a natureza da aprendizagem de pontos de vista diferentes.

Mesmo com alguns neurocientistas dizendo que esses modelos não são válidos como teoria científica porque não podem ser testados de maneira rigorosa, eles têm mostrado muita utilidade prática se usados com cuidado. Não se pode imaginar que uma pessoa vai aprender exclusivamente por um único canal.

Por exemplo, se você aborda um conhecimento que você quer aprender e só pergunta o “porquê” dele, a compreensão dele vai ficar incompleta na sua mente. Mas, se você perguntar por quê, o que e como e o conhecimento for aplicado na prática, você terá uma aprendizagem muito mais inteira.

A mesma coisa acontece se você pegar uma informação e estudá-la em um material que tenha um caráter mais visual e depois observar essa mesma informação dentro de um ambiente mais cinestésico, onde você pode sentir aquela informação, ou ouvir coisas sobre ela.

Estilos de aprendizagem na prática

Segundo Ana Lopes, pelo que se vê na prática, é preciso construir o maior número possível de associações para conseguir memorizar com facilidade. Quem já experimentou qualquer tipo de técnica de memorização ou de aprendizagem sabe disso: quanto mais associações você faz com aquela informação, mais fácil será para você consolidá-la na sua memória.

Então a dica dela é: explore um conhecimento de diferentes pontos de vista, faça diferentes perguntas e, a partir disso, você vai conseguir criar uma memorização de longo prazo muito mais consistente do que se você ficar usando apenas um canal que alguém ou algum teste lhe disse que é o seu canal preferencial de aprendizagem.

Vale a pena experimentar. Afinal, treinar seu cérebro com técnicas de aprendizagem mais eficazes, nunca é demais.

Até mais.

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