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Robôs na educação: como a tecnologia pode ajudar no ensino

Olá, leitores!

A cada dia parece que nos surpreendemos cada vez mais com o avanço da tecnologia. As novidades são constantes e estão aí para facilitar nossas ações e interações. Agora até os robôs estão ajudando na educação. Veja aqui como a tecnologia pode ajudar no ensino, cada vez mais.

A área da robótica não chega a estar tão avançada quanto os filmes e desenhos do futuro mostram (com robôs fazendo tudo para nós, humanos), mas está cada vez mais investindo na melhora e desenvolvimento da educação.

Como robôs estão sendo usados na educação

1- Como representantes para alunos muito doentes para irem à sala de aula

Muitos estudantes que lutam contra o câncer ou outras doenças terminais, obviamente, não podem ir à escola todos os dias, mas eles não podem perder as aulas e interações sociais que acontecem na escola Robôs VGo resolvem esse problema ajudando esses alunos a assistirem as lições à distância.

Eles funcionam como olhos e ouvidos na sala de aula para os estudantes, que conseguem até mesmo interagir com outros colegas.

Por enquanto, o VGo não está acessível para todas as famílias com crianças doentes já que os modelos custam em torno de US$6000 (seis mil dólares), mas para aqueles que podem pagar, esses robôs possibilitam aos alunos continuarem suas atividades normais, apesar da doença. O bom é que, quanto mais essa tecnologia for usada, mais fácil será de o preço diminuir, então já é bom começar a pensar em como utilizar cada vez mais.

2- Ensinar estudantes com autismo

Estudantes autistas geralmente têm muitas dificuldades de comunicação. Para eles, a interação com outras pessoas é intimidadora e confusa já que não conseguem captar expressões faciais e outros gestos que os não-autistas entendem facilmente. Aí é que entram os robôs, já que eles não possuem essas expressões e gestos humanos.

O robô Nao tem ajudado crianças com autismo a aprender habilidades mais sociais e lições educativas como os tipos de animais e habilidades de leitura.

Esse robes, por enquanto, custam em torno de US$8000 (oito mil dólares) nos EUA, então estão fora do alcance da maioria das crianças autistas que vão para a escola, mas os preços já caíram desde que foi lançado, então a tendência é que diminua cada vez mais com o tempo.

3- Como representantes para professores

O ensino a distância já é bem conhecido por todos e difundido pelo mundo, já que é oferecido por instituições dos mais diferentes tipos e importância. E isso só foi possível por causa da tecnologia, que só tem a melhorar cada vez mais.

Com robôs de tele presença, professores podem dar aulas de qualquer lugar, o que aumenta ainda mais as possibilidades do ensino online. A diferença desta tecnologia para um Google Hangout ou uma transmissão pelo Facebook, por exemplo, é que a imagem do professor no robô aparece em um tablet, que pode ser levado através da sala inteira devido à mobilidade do robô.

Com isso, estudantes de lugares mais distantes podem ter o mesmo nível de ensino, com professores de qualidade, tal qual alunos dos grandes centros. Esse robô de tele presença custa em torno de US$2000 (dois mil dólares). Por enquanto, ainda não poderá ser utilizado por todos, mas será em alguns anos.

Robôs mais acessíveis para a educação

Como mostrado nos exemplos acima, não será fácil para todo professor e estudante ter acesso a essas tecnologias de robôs. No começo, toda novidade é acessível para poucos e se torna mais viável para a maioria com o tempo.

Enquanto isso não acontece, existem algumas opções de tecnologia com robôs que são bem mais acessíveis sim. Olha só:

  • Sabia que peças de LEGO podem ser usadas para a robótica? Estudantes podem treinar fazendo robôs com as próprias mãos usando essas ferramentas que todos tem acesso. Nos EUA, foi desenvolvido um robô de LEGO chamado Edison, que ajuda os estudantes a construírem seus próprios robôs com essas pecinhas tão conhecidas.
  • Pesquisadores de Harvard construíram um robô de 10 dólares que ensina programação aos estudantes. Eles aprendem a desenvolver códigos que dizem ao robô como realizar diferentes atividades. Chamado de AERobot, ele ainda não está disponível para o público em geral, mas o criador já está trabalhando para isso.
  • Pi-Bot é um kit de 99 dólares que permite aos estudantes montarem e programarem seus próprios robôs. A empresa oferece vídeos tutoriais que ajudam os jovens a cada etapa do processo.

Educação no futuro

A educação tem mudado tanto nos últimos anos que mal podemos prever como ela vai ser em 5 ou 10 anos. O que podemos esperar é que muita tecnologia que está começando agora nas salas de aula, fique mais acessível para todos e se torne parte do dia a dia educacional.

Podemos antecipar também que o ensino a distância vai ficar cada vez mais difundido nos próximos anos. Como a maioria das atividades está sendo feita online atualmente, ter aulas digitais ou ser ensinado por alguém que está em outro país vai se tornar mais e mais natural. Os robôs apresentados neste artigo podem ajudar nessa transição e ainda “humanizar” essa interação digital (um robô com forma humana e/ou com tablet que tenha uma imagem de uma pessoa é considerado “humanizar”).

Com tanta tecnologia, o quanto útil (ou prejudicial) os robôs podem ser para a educação, terá mais a ver com o modo como professores e estudantes escolherem usá-lo. Eles podem não ser como os desenhos animados futuristas, mas com certeza já deixaram sua marca na educação.

O futuro do ensino pode estar nos robôs na educação. Já pode começar a se acostumar.

Até mais.

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