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Os principais tópicos de Língua Portuguesa para o concurso do IBGE

Olá,

As provas objetivas do concurso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) serão aplicadas nos dias 10 de abril (analista e tecnologista) e 17 de abril (técnico), e serão formadas por 70 e 60 questões, respectivamente. A disciplina de Língua Portuguesa vale 15 pontos em ambos os exames e ter completo domínio dos temas presentes nos editais é fundamental para conquistar a aprovação.

Pensando na preparação dos candidatos ao cargos de técnico, analista e tecnologista do IBGE, selecionamos os principais tópicos da matéria que merecem atenção especial.

O perfil da banca FGV

De acordo com a professora de Língua Portuguesa e Redação do IOB Concursos, Carolina Santana, a Fundação Getulio Vargas dá prioridade à interpretação de textos e as pegadinhas não costumam aparecer nas questões. “O candidato deve fazer um reflexão do texto, analisar o uso da linguagem adotada pelo autor e o que ele quis transmitir, sempre se atentando à questão gramatical atrelada ao texto”, explica a especialista.

Os principais pontos de gramática

O candidato deverá ir para a prova consciente de seu conhecimento em pronome, concordância verbal, emprego de tempos e modos dos verbos, emprego do sinal indicativo de crase, pontuação e relações lógico-semântica do período composto. Segundo Carolina, a gramática perpassa todas as questões da prova, desde a intepretação do texto até a construção das questões dissertativas.

As principais mudanças do novo Acordo Ortográfico

Para as provas do IBGE, a FGV segue o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que entrou oficialmente em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2016, após seis anos de transição. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o acordo alterou 0,8% das palavras da Língua Portuguesa e 86% dos concursos públicos cobram a reforma de forma incisiva, conforme afirma Carolina. Veja as principais modificações:

1.Trema: O trema foi abolido e pode ser usado em nomes próprios.

2.Incorporação das letras K, W e Y: Essas letras já são usadas em várias palavras da língua portuguesa, como abreviações de medidas, mas estavam fora do vocábulo oficial.

3.Hífen: O uso do hífen é desnecessário quando a segunda parte da palavra começa com r ou s, com exceção de quando o prefixo terminar em r, como por exemplo: super-resistente. Além disso, ele não precisa ser usado quando a primeira parte da palavra termina com vogal e a segunda parte inicia com vogal, como no exemplo: auto-estrada mudou para autoestrada.

4.Acentuação: O acento agudo foi extinguido nas palavras com ditongos abertos “ei” e “oi” (antes “éi” e “ói”), dando nova grafia a termos como colmeia e jiboia. Já o acento circunflexo foi eliminado de palavras que terminam em “êem”, como nas palavras leem e veem, e em substantivos como voo e enjoo.

Como estudar interpretação de textos

Segundo a professora, uma das principais dificuldades dos concurseiros é estudar para a parte de interpretação, uma vez que o texto estudado não será o mesmo cobrado na prova. Portanto, o aluno deve se atentar aos aspectos teóricos que norteiam todo tipo de texto, que são: figura de linguagem, variação linguística e tipologia textual.

Outra dica importante é manter-se atualizado acerca dos acontecimentos mais recentes no Brasil e no mundo. “É comum que os estudantes acabem lendo sempre o mesmo jornal para se manter atualizado. Então, minha dica é que o aluno diversifique ao máximo as fontes jornalísticas para conseguir elaborar uma análise mais abrangente”, conclui Carolina.

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Carolina Santana é professora de cursos preparatórios para concursos públicos-presenciais e online. Elaboradora e corretora de provas para bancas de concursos públicos e Enem. Consultora pedagógica e assessora pedagógica nacional – formação docente. É professora de curso superior – graduação e pós-graduação – das cadeiras de Linguagem Jurídica e Argumentação; Fundamentos Teóricos e Metodológicos em Língua Portuguesa, Literatura, entre outras. Possui mestrado em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais – análise do discurso /semiótica. Graduação em Letras pela PUC – MG e magistério pelo Instituto de Educação de Minas Gerais. Atua na educação desde 1992.

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