Opções para financiar sua Pós-Graduação

Olá leitores!

As dicas desse artigo são direcionadas a você que já terminou a graduação, e começou a pensar em subir mais um degrau, tirando do papel a ideia de cursar uma pós-graduação.

Primeira questão: Você sabe a diferença entre lato sensu e stricto sensu?

Lato Sensu: são cursos com foco na atuação profissional e atualização dos graduados no nível superior: tecnólogos, licenciados ou bacharéis. São categorias: os cursos de aperfeiçoamento, com carga horária de no máximo 360 horas, os cursos de especialização, com carga horária de no mínimo 360 horas, bem como os cursos designados como MBA (Master in Business Administration, ou mestre em administração de empresas).

Stricto Sensu: são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis do mestrado e doutorado. O curso de mestrado tem a duração recomendada de dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma dissertação e cursa as disciplinas relativas à sua pesquisa. Os doutorados têm a duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração da tese.

Próximo passo é entrar em contato com as instituições, levantar os valores dos cursos, além de gastos com transporte e alimentação, tempo de duração, grade curricular, equiparar expectativas à realidade.

Decidida qual modalidade de pós-graduação, feita a lição relacionada ao planejamento financeiro, onde você já montou um budget (orçamento) referente ao curso que escolheu, é hora de procurar as possibilidades para custeio dessa iniciativa, afinal de contas, mesmo quando colocamos tudo na ponta do lápis e verificamos que não é possível custear por conta própria todo esse investimento, ainda existe a chance de pleitear bolsa de estudo em universidades públicas, privadas e em última instância, solicitar um financiamento estudantil.

Bolsas de estudo em universidades públicas

Se a sua escolha foi por um curso stricto sensu, é possível cursá-lo em universidades públicas, sem pagar nada além das despesas de transporte, materiais e alimentação. Mas fique ciente de que essa escolha demanda muito tempo e dedicação, impossibilitando a jornada de trabalho.

Para ajudá-lo nessa empreitada, agência de fomento à pesquisa como Capes e CNPq oferecem bolsas de estudo para pesquisadores.

Para conseguir essa bolsa, passa-se por um processo seletivo, e após admissão são solicitados relatórios comprovando a evolução no curso, além da garantia de que a dedicação é 100% voltada ao curso, provando que você não trabalha em qualquer outra atividade.

Bolsas de estudo em universidades privadas

Ainda na linha stricto sensu, alguma universidades oferecem bolsas para mestrado e doutorado, exemplos são: PUC- Rio, Ebape, FGV. Essas bolsas podem ser parciais ou integrais. Cabe a você passar o pente fino e levantar informações sobre as instituições que oferecem esse benefício e saber quais são as etapas do processo para consegui-lo.

Financiamento

Hoje os financiamentos podem ser feitos pela própria instituição, mas caso a universidade escolhida não disponha dessa opção, é possível recorrer aos bancos que oferecem crédito educativo.

O Programa de Financiamento Estudantil do Governo Federal (FIES) cobre uma gama de 170 instituições e oferece o crédito estudantil, possibilitando o pagamento de R$ 50, 00 a cada três meses. Após conclusão do curso o estudante tem 18 meses de carência para refazer o financiamento, e depois disso o saldo devedor será parcelado em até três vezes o período financiado do curso.

Opções não faltam, e se você decidiu continuar estudando, força de vontade também não. Importante é diagnosticar qual opção melhor atende as suas necessidades e correr atrás para concluir mais essa etapa de sua vida acadêmica!

Boa sorte!

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