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O que fazer para conseguir uma recolocação profissional?

Olá, leitor!

No segundo trimestre de 2019, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o desemprego no Brasil  está em 12%. Ou seja, são 12,8 milhões de pessoas desempregadas no país.

Se você faz parte dessa porcentagem, sabe como é difícil enfrentar esse período de incertezas. Mas, por mais que seja complicado, nada está perdido. Seguindo algumas dicas, é possível se recolocar com mais facilidade e rapidez no mercado de trabalho. Confira!

Organize suas finanças

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O primeiro desafio de quem está desempregado é justamente a falta de dinheiro para arcar com os custos pessoais. Por isso, antes de começar a busca pela recolocação profissional, é importante que você reorganize seus gastos e finanças pessoais, de modo que consiga se manter durante os próximos meses longe do mercado de trabalho.

Faça uma relação de todas as suas contas e gastos mensais, e avalie o que pode ser cortado ou diminuído, pelo menos por ora, e estabeleça uma quantia de quanto pode gastar por mês, de acordo com o que ainda tem em conta.

Aproveite a organização para reservar a quantia que recebeu com a demissão – em uma poupança ou outro tipo de aplicação, por exemplo –, mexendo na quantia apenas quando for extremamente necessário quitar alguma dívida.

Crie uma rotina

Outro problema que acomete quem está desempregado é a falta de rotina. Os horários não são fixos, os compromissos acontecem cada dia em uma hora diferente e, assim, vai ficando difícil manter um ritmo.

Criar uma rotina, portanto, é fundamental durante esse período. Estabelecer um horário para acordar diariamente e quais atividades vão preencher o seu dia a dia, farão com que seu corpo sinta que ainda está trabalhando. Dessa forma, você conseguirá se manter organizado e se dedicar melhor às tarefas e posteriormente fazer planejamentos futuros.

Reveja seu currículo

Partindo para a parte prática de buscar a recolocação profissional, será que o seu currículo está de acordo com a demanda do mercado? Muitas pessoas não sabem como montar o documento de forma que chame a atenção de recrutadores – e se você acha que é uma delas, não se sinta mal: é extremamente normal.

Como montar o currículo ideal

Seu currículo é o seu cartão de visitas no mundo dos negócios. Por isso, na hora de estruturá-lo, tenha em mente que você precisa saber se vender. Logo, impulsione todas as suas qualidades e nada de mentiras ou informações falsas, combinado?

A estrutura de um currículo ideal é composta assim: dados pessoais, objetivo profissional, formação acadêmica, experiência profissional, qualificações e habilidades e informações extras. O indicado é que o documento tenha de duas a três páginas e seja escrito de maneira sucinta, porém destacando as principais informações sobre sua vida profissional e acadêmica. Veja abaixo:

1. Dados pessoais: nome completo, endereço, idade, estado civil, telefone, celular e e-mail para contato.

2. Objetivo profissional: escrever, de forma sucinta, em apenas uma linha, o que espera do cargo para o qual está se candidatando. É ideal que o objetivo seja coerente com a empresa em que deseja trabalhar e, por isso, seja editado de acordo com cada candidatura.

3. Formação acadêmica: inserir o nome do curso que realizou na faculdade, juntamente à instituição de ensino e período de realização. Cursos como extensões universitárias, pós-graduações, mestrado ou doutorado também devem ser inseridos, em ordem de realização – do último a ser concluído até o primeiro.

4. Experiência profissional: descrever, de forma detalhada, mas não extensa, todas as suas experiências no mercado de trabalho. Indique o cargo, empresa, tempo de duração do emprego e principais atividades realizadas durante o período.

5. Qualificações e habilidades: hora de se vender. Insira se possui conhecimento sobre outros idiomas e o nível de cada um deles. Fale sobre outros cursos dos quais você já participou. Descreva suas principais habilidades como profissional. Mencione se você possui algum certificado e o nível de conhecimento em programas relevantes para o seu cargo.

6. Informações extras: se você possui outra informação que acha importante destacar, como a realização de trabalho voluntário, prêmios que conquistou, artigos que escreveu ou qualquer outra experiência relevante para o cargo, aproveite esse espaço para discorrer a respeito.

Pronto! Seu novo currículo está pronto, mas, mesmo assim, você não está conseguindo a recolocação profissional? Veja um breve passo a passo!

1 – Envie currículos para empresas

Parece óbvio, mas não é. Muitas pessoas que estão desempregadas não sabem nem por onde começar. Por isso é importante falar do passo a passo na hora de procurar o emprego ideal: a hora de enviar os currículos.

Existem diversas maneiras das empresas receberem o documento. A primeira, é a clássica: enviar o currículo para o departamento de recursos humanos – ou a área contratante – ao ver um anúncio a respeito de um cargo que responde aos seus objetivos profissionais.

Outra forma é se cadastrando em sites de recrutamento e seleção, nos quais grande parte das organizações divulgam suas vagas e promovem seus processos seletivos. Existem várias no mercado: 99jobs, Vagas.com, Catho etc.

As redes sociais também exercem um papel importante nessa etapa. O LinkedIn, rede profissional, oferece aos usuários a chance de se candidatarem em vagas divulgadas na plataforma e também é um ótimo canal para buscar oportunidades.

Grupos no Facebook também divulgam vagas diariamente. Basta pesquisar sobre sua profissão ou posição desejada que você encontrará uma série deles. O importante é ficar ligado!

2 – Dedique-se ao seu objetivo profissional

Você se candidatou de todas as maneiras possíveis e, ainda assim, não enxerga resultados? Talvez seja a hora de se perguntar: você realmente sabe o seu objetivo profissional?

Preocupadas em conseguir logo a recolocação profissional no mercado, muitas pessoas acabam se candidatando para oportunidades que não condizem com seus objetivos. É importante ficar atento às descrições de todas as vagas que aparecem, para descobrir se elas realmente estão alinhadas ao seu perfil profissional e objetivo de carreira.

Não gaste mais tempo se dedicando às oportunidades que não cabem ao seu perfil. Defina o que você realmente quer para o futuro e foque nessas chances.

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Não fique parado!

O principal erro cometido por quem está em busca de recolocação no mercado de trabalho é não se manter atualizado às tendências de sua área de atuação. O tempo longe das empresas deve ser aproveitado para investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional e os recrutadores valorizam quem sabe utilizar bem esse período.

1 – Cursos e outros eventos

Existe alguma habilidade que vem sendo exigida para sua profissão que você ainda não domina? Aproveite o desemprego para investir em cursos e eventos voltados para esse tema e turbinar o currículo!

Dinheiro não será um problema: hoje, com a internet, é possível achar uma série de oportunidades gratuitas para quem está em busca de impulsionar os seus conhecimentos profissionais.

Cabe a você apenas escolher um tema, encontrar um curso ou evento para participar, pegar o caderno e se preparar para se tornar um expert no assunto!

2 – Trabalhos freelancers

Outra maneira de turbinar o currículo é aproveitar o tempo livre para fazer trabalhos freelancers sem, ao menos, sair de casa. Também com a ajuda da internet é possível encontrar diversas oportunidades voltadas para a sua área de atuação: sites, como 99freelas, ou, até mesmo, grupos no Facebook podem ajudar na busca.

Ao encontrar uma empresa interessada, converse a respeito do projeto, estabeleça um preço, combine data e fluxo de entrega e pronto! Além de receber uma quantia de dinheiro para se manter, você pode atualizar o currículo mostrando que não ficou parado enquanto estava desempregado – muito pelo contrário: se preocupou em manter-se atualizado para o mercado.

Aprenda com as tentativas

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O período de busca por recolocação profissional é marcado por erros e acertos. Ao invés de se deixar abalar pelos imprevistos, procure aprender com cada um deles, para que, na próxima tentativa, você dê o seu melhor como profissional.

Nem toda entrevista trará resultados ou, às vezes, algum convite pode demorar para aparecer, mas mantenha-se sempre em constante autoavaliação: o que você pode melhorar? Como agir melhor na próxima tentativa? O importante é não desistir.

1 – Como ir bem em processo seletivo

A palavra-chave para se destacar em um processo seletivo de emprego é preparação. Ao se candidatar para uma oportunidade, procure saber tudo sobre a empresa e o seu mercado de atuação. Durante todas as fases será avaliado se você está a par dos negócios e se o seu perfil está alinhado à organização.

Preparar-se também consiste em rever seu currículo, treinar com perguntas básicas, estudar para testes e supostas avaliações, e se dedicar para dar o melhor em cada etapa, especialmente nas presenciais.

Nessas, é importante ser pontual, chegando de 20 a 30 minutos com antecedência; vestir-se de maneira adequada à realidade da empresa; procurar manter a calma ao falar, respeitando o entrevistador e/ou demais candidatos; e, principalmente: nunca mentir. Ser você mesmo é o melhor caminho.

2 – Seja flexível

Nem sempre tudo sairá como o planejado nesse período. Um lugar que te chamar para trabalhar pode ser longe; o outro pode não ter o benefício que você esperava, é normal. Mas toda vez que você receber uma oportunidade, saiba analisá-la bem: às vezes ela não é como o seu último emprego, mas pode oferecer uma série de experiências novas na sua carreira.

Nunca recuse de primeira oportunidade, sem antes verificar se realmente não vale a pena aceitar. Algumas empresas podem estar abertas a negociações, como aumento de salário, possibilidade de home office ou algum outro tipo de benefício à sua escolha.

Até breve e boa sorte!

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