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Mobile learning e o futuro da educação na tela do celular

Em cinco escolas de Ensino Médio na Carolina do Norte, Estados Unidos, os estudantes com dificuldades em aprender matemática estão testando o projeto K-Nect, um projeto da empresa de tecnologia Qualcomm, que consiste em aulas de reforço, onde os alunos usam um smartphone em vez de um caderno.

Os alunos recebem os problemas de álgebra no telefone, enviam as respostas para um blog comunitário e discutem os resultados com os colegas e professores. Mas as atividades não param por aí, a intenção é promover o trabalho em equipe e tirar proveito de ferramentas de áudio e vídeo, assim eles podem resolver os problemas em grupo e gravarem suas explicações para que os outros alunos possam vê-los no blog, mudança de papéis de quem ensina e de quem ouve.

Muitas das atividades que ocorrem neste tipo de projeto são feitos ??com ferramentas existentes, tais como computadores conectados à Internet ou utilizando o próprio aparelho celular dos estudantes, e provavelmente todos os aparelhos já tem uma câmera que permite filmagens.

Segundo Marie Bjerede, vice-presidente de Educação da empresa Qualcomm, “a diferença é que as ferramentas multimídia estão integradas em um só aparelho, mais manejáveis e que permitem aos alunos ficarem conectados mesmo fora da sala de aula.”

No caso do K-Nect, é a empresa que dá os smartphones, embora um dos problemas que podem causar esta tendência é o aumento da brecha tecnológica entre as escolas com mais ou menos recursos.

mobile learning está ganhando força entre os especialistas em educação, tanto dentro da sala de aula como em iniciativas de aprendizagem não formal, e também em projetos para a população de países subdesenvolvidos, principalmente no continente africano, onde é mais fácil obter uma aplicação móvel do que um computador.

Muitos desses projetos piloto são financiados pelos departamentos de inovação social de empresas de novas tecnologias, como no caso de K-Nect, ou Nokia, como Text2teach projeto nas Filipinas, este projetos também oferecem valor social, oferecem uma oportunidade para testar serviços e um novo nicho de usuários para as empresas.

Na Grã-Bretanha está em execução um dos mais importantes projetos educacionais a nível europeu em m-learning, MoLeNET, um programa fundado pelo orgão Learning and Skills Council, que funciona desde 2007, envolvendo 115 faculdades e 29 escolas.

Através de várias iniciativas, o projeto é baseado em explorar as possibilidades de mídia eletrônica em geral, tantoa dos telefones como PDAs, leitores de mp3 e mp4 players, videogames e netbooks, educando os professores no potencial dessas ferramentas para expandir as habilidades dos alunos e gerar mais interesse em aprender por meio de atividades interativas.

Fonte: mlearningpedia

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