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Mais de 1.000 pontos no Enem: é possível! Veja exemplos

A prova de matemática de 2015 bateu o recorde das edições anteriores com nota de 1008,3

Olá, leitores!

Desde a sua criação, em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio passou por diversas fases, mudanças e, como não podia deixar de ser, situações controversas. Nos últimos anos, a prova foi da quebra de sigilo de informações pessoais à popularização, conquistada depois da unificação com o processo de seleção de diversas universidades e que a tornou uma das maiores avaliações aplicadas no Brasil e no Mundo.

Na última edição, mais de 7,7 milhões de pessoas se inscreveram no exame que é considerado desafiador para a esmagadora maioria. Aplicado em dois dias, além do cansaço iminente, os estudantes ainda lidam com questões complicadas, pegadinhas e uma redação sobre um tema atual. Mas, o que é problema para uns, para outros é solução.

Apesar do grau de dificuldade da prova, alguns estudantes conseguiram ultrapassar os 1.000 pontos no Enem. Se você está se perguntando se essa não era a pontuação máxima definida pelo Ministério da Educação (MEC), pode ficar tranquilo que a resposta é sim! Quando a notícia saiu no site e no Twitter do órgão oficial, muita gente começou a se questionar se isso era possível e se não havia erros no exame.

Mas de erros não tinha nada. Isso porque, devido a Teoria de Resposta ao Item (TRI), método implantado recentemente no exame e utilizado para a correção das questões, isso é possível. O TRI considera o porcentual de pessoas que acertaram ou erraram cada questão e, consequentemente, impacta no total geral do aluno.

A comparação é realizada entre diferentes edições da prova. A coerência das respostas do participante é analisada diante do conjunto das questões que formam a prova. Se você ainda não está acreditando, confira dois exemplos que aconteceram na última edição do Enem.

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Um ex-aluno de um dos colégios mais tradicionais de São Paulo fez, aos 19 anos, 45 acertos na prova de matemática, atingindo um total de 1.008,3 na disciplina. Mathias Dunker, passou o ano de 2015 inteiro se dedicando aos estudos e as aulas de reforço que dá por meio de projetos sociais – ao todo, eram mais de 10 horas por dia ensinando.

Outro caso que chamou a atenção da mídia e dos avaliadores do Enem é de um estudante de 18 anos do Piauí. Vitor Rebêlo conquistou a mesma nota de Dunker depois de ter dedicado o ano de 2015 aos estudos, como aluno do Instituto Dom Barreto, em Teresina. Ele havia terminado o Ensino Médio em 2014 e também já tinha sido aprovado em outros 12 vestibulares, como em Engenharia de Competição na USP e na Unicamp (em São Paulo e Campinas).

O piauiense também não fez feio nas outras áreas: ele acertou 166 questões de 180. Para ele, o motivo da nota alta é a dedicação e a tranquilidade antes e, principalmente, durante a prova.

Em 2015, outras notas máximas foram alcançadas

Apesar de não terem ultrapassado os 1.000 pontos, a prova de ciências da natureza registrou a nota máxima de 875,2 e a de ciências humanas chegou a 850,6. Os números nunca tinham sido registrados anteriormente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Até breve!

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