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Língua Portuguesa: dicas de análise sintática para concursos públicos

Olá, leitores!

Nessa semana e nas próximas, vamos brincar de relembrar o português. Em um post passado demos várias dicas, sobre assuntos variados, mas é legal tirarmos algum tempo para uma revisão não é mesmo? E vamos revisar Análise Sintática.

Análise sintática

O estudo da análise sintática faz com que a gente entenda como se formam as frases. Isso ajuda na comunicação, na leitura, e, especialmente, porque cai nas provas.

Em um período, cada palavra tem uma função determinada, independentemente de quantas palavras o período tenha. Em análise sintática, cada palavra é denominada termo. De acordo com a NGM (Nomenclatura Gramatical Brasileira), os temos de um período podem ser:

  1. a) Termos Essenciais (sujeito, predicado, predicativo e verbo);
  2. b) Termos Integrantes (complemento nominal, complemento verbal e agente da passiva);
  3. c) Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto).

Rever esses assuntos todos dá uma dor no coração e uma lembrança que não dá para distinguir se é boa ou ruim das aulas de português, lá do ensino fundamental ou médio, não é? Confessamos que, mesmo trabalhando com a língua portuguesa há um bom tempo, mesmo estudando o tempo todo, todos tem esse sentimento. E o que fala mais alto é: e agora, por que não prestei mais atenção às aulas quando minha única obrigação era estudar?

Introdução ao conteúdo

Vamos começar pelos termos essenciais. Bem fácil. Sem eles, a oração não tem significado.

O sujeito é o termo sobre o qual o restante da oração diz algo. E o predicado é termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito.

Na ordem direta, o sujeito aparece antes do predicado. Mas uma frase pode ser escrita na ordem inversa (com o sujeito depois do predicado ou mesmo no meio dele).

O sujeito pode ser determinado ou indeterminado.

Sujeito determinado pode, ainda, ser classificado em simples (o verbo da oração se refere a apenas um elemento) composto (dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo) ou implícito ou elíptico (não está explicitamente representado na oração, mas pode ser identificado).

O sujeito indeterminado é mais amplo. É aquele que não existe e nem se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Existem maneiras de indeterminar o sujeito de uma oração:

  1. Com verbo na 3ª pessoa do plural:

Exemplo: Chamaram seu nome.

  1. b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome “se”: aqui o verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito.

Exemplos:

  • Vive-se melhor nas cidades do interior.
  • Precisa-se de recepcionista com experiência.
  • Em dias de provas, sempre se fica nervoso.

Nos próximos artigos, vamos estudar a partícula “se”. Mas, por hora, guarde esta informação: as construções de sujeitos indeterminados ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação) e o verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

Entendendo a Partícula Se:

  1. c) Com o verbo no infinitivo impessoal:

Exemplo: Era cansativo estudar todo aquele conteúdo.

Bom… acho que é suficiente para um começo, não é mesmo?

Até mais!

Luciana Pimenta. Coordenadora pedagógica no IOB Concursos, advogada e revisora textual.

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