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Graduação-sanduíche: tudo o que você precisa saber

Oferecida em muitos países, essa modalidade atrai estudantes e encanta os olhos dos empresários

Olá, leitores!

Uma modalidade diferente de curso superior vem, há alguns anos, chamando a atenção dos universitários e, principalmente, das empresas. Aliás, você também já deve ter ouvido falar da graduação-sanduíche, graduação que permite que o universitário realize um período da faculdade fora do país de origem.

Além de permitir conhecer uma nova cultura e adquirir experiências únicas, esse tipo de curso valoriza, ainda mais, a graduação, fazendo com que o estudante se destaque no mercado de trabalho. Isso porque, além de estar em contato diariamente com outro idioma, muitos dos profissionais de universidades estrangeiras são referência mundial no setor de atuação.

Os estudantes que optam pela modalidade geralmente passam 12 meses estudando fora. Vale lembrar que somente quem tem boas notas no curso no Brasil e cursou, pelo menos 20% e no máximo 90% do total previsto na grade, é elegível.

Os cursos são oferecidos em todo o mundo, de Portugal, EUA e Canadá à Austrália, Nova Zelândia, Itália e até mesmo Grécia, variando de acordo com a universidade e o número de vagas.

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A modalidade, no entanto, não é uma realidade muito comum no Brasil. Atualmente, apenas algumas faculdades oferecem a possibilidade, como Anhembi Morumbi e PUC, por exemplo. Vale lembrar que, nesses casos, normalmente o aluno continua pagando o valor da mensalidade aqui no Brasil para a instituição de ensino da qual faz parte.

Outra possibilidade é pesquisar por órgãos privados e públicos que oferecem bolsas de estudo para a graduação-sanduíche. O programa mais conhecido nesse sentido é o Ciências sem Fronteiras, que tem como foco as áreas de ciência e tecnologia – Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde,  Tecnologia Aeroespacial, Fármacos, Produção Agrícola Sustentável, Indústria Criativa, entre outros.

A iniciativa é realizada pelo Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da CNPq e Capes. A ideia é manter contato e estreitar laços com os sistemas educacionais mais experientes,  competitivos e reconhecidos no que se refere à tecnologia e inovação.

Além disso, o programa também busca parcerias com pesquisadores estrangeiros que queiram morar no Brasil ou, simplesmente, participar de algum projeto novo e experimental realizado por brasileiros.  Apesar da ótima oportunidade,  devido aos cortes econômicos recentes do Governo Federal, o programa está parado.

Proficiência no idioma: é necessário?

Ao optar por uma graduação-sanduíche, muitas pessoas se preocupam com o idioma local. Algumas escolas, de fato, exigem testes de proficiência, principalmente em inglês, para garantir que o aluno entenda o que está sendo discutido em sala de aula.

No entanto, em países que falam espanhol, francês e italiano, é comum que as universidades deem aulas gratuitas por um período para que os alunos se acostumem e aprendam o idioma. Isso é válido, principalmente, em programas do governo e instituições que tem como foco a bolsa de estudos.

Por isso, é importante salientar que nem sempre será exigido um teste de proficiência, o que permite que cada vez mais pessoas tenham acesso aos cursos no exterior.

Até breve!

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