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Geração Z – Hiper conectada, como lidar?

Olá leitores do Canal do Ensino!

Muito já se refletiu sobre a geração baby boomer, X e Y. Neste artigo refletiremos sobre a geração Z!

Uma geração que nasceu na era digital e por este motivo foi classificada por especialistas como: Geração “Z”, que vem de “zapear”, tem desafiado pais, professores e o mercado de trabalho.

São pessoas que já nasceram na era da informação e com contato fácil com inúmeras formas de tecnologia, justamente por esta vertente são pessoas desapegadas, parecem descompromissadas, mas na realidade são pessoas que não estão atrás de regras, pois já entenderam que o mundo está em constante mudança!

Estas características surpreendem pais, professores e líderes, que até gerações anteriores estavam acostumados a serem considerados autoridades e hoje são considerados pela geração Z como: amigos, parceiros… como se todos estivessem no mesmo patamar.

Está posição para muitos de outras gerações é inadmissível, pois parece desrespeitosa, mas gostaríamos de deixar algumas dicas:

– A geração Z tem a facilidade de recorrer ao Google nas suas dúvidas sem nenhum tipo de julgamento ou cobrança, pesquisa que muitas vezes o próprio professor não consegue fazer, devido as inúmeras aulas que precisa lecionar;

– A geração Z tem a facilidade de se relacionar e não veem diferença nas relações online e off-line, relações que muitas vezes os pais não desenvolvem nem off-line por falta de tempo e nem online por falta de habilidade digital;

– A geração Z tem acesso a brincadeiras online com participantes até de outros países, então algumas brincadeiras antigas se tornam maçantes e sem graça.

A geração Z faz várias coisas ao mesmo tempo, são multitarefas, habilidade está que muitos de seus líderes profissionais não desenvolveram.

Segundo o pesquisador Oliver Houdé, o cérebro humano não mudou de geração para geração, mas os circuitos utilizados por ele mudaram, pois está geração Z usa mais o córtex pré-frontal para melhorar a rapidez, visto que nasceram em uma era de velocidade de informações.

Por meio das dicas acima, observamos que não adiantará desgastes em corrigir a geração Z, como se estivessem errados e muito menos fazer tudo que eles querem, pois precisam compreender que serem multitarefas não pode ser sinônimo de serem impacientes, mas de respeita-los e com está atitude tanto professores, pais e líderes receberão respeito, pois este brota da admiração e não da autoridade.

Vejamos:

– Pais, respeitem que seus filhos da geração Z, acham entediante certas brincadeiras. Mas se gostaria de lhes mostrar como se divertiu quando foi criança, então brinque suas brincadeiras com eles e se abra para eles te ensinarem também as brincadeiras atuais.

– Professores, respeitem seus alunos da geração Z, que não vão a biblioteca e pesquisam tudo pelo Google e mostre para eles algo que só quem se aprofundou no determinado assunto saberia!

– Lideres, respeitem seus colaboradores da geração Z, que fazem um trilhão de coisas ao mesmo tempo e são hiper conectados. Peça ajuda, afinal um bom líder faz junto ao invés de só mandar. Gere com a maturidade para que os colaboradores observem que nem tudo precisa ter senso de urgência, que muitas vezes a vida pede calma.

Respeito significa responsabilizar, então estas atitudes citadas geram amizade e por consequência admiração! Pois, aqueles 3 macaquinhos que as autoridades de pais, professores e líderes erroneamente se utilizaram dizendo: sejam cegos, surdos e mudos (faz o que mando, mas não o que faço) se encaixou em outras gerações, mas como a vida é um eterno movimento está colocação não tem mais espaço na geração Z. O exemplo de respeito, diálogo, tempo junto são para está geração os novos “macaquinhos”.

Estudando a Paideia (a formação do homem grego que não desvincula a ética, a honra e a dignidade do conhecimento, pois não há diferença do homem moderno e do antigo) vemos como deveríamos voltar à Grécia antiga para aprender com os antigos mestres. E olha que eles nada sabiam de internet… nós é que deveríamos voltar a ter aulas de moral e cívica e de filosofia!

Um vídeo complementar sobre o tema pela ótica do filósofo e educador Mario Sergio Cortella: https://www.youtube.com/watch?v=ssl5VXD_X5I

Gostou da reflexão? Esperamos que sim, pois a troca enobrece.

Até breve.

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