Você está aqui:Home » Dicas » Ensino a Distância - EAD » Ensino à distância: tudo o que você precisa saber

Ensino à distância: tudo o que você precisa saber

Cursos conquistam cada vez mais adeptos com flexibilidade e uma mensalidade que chega a ser 75% menor

Olá, leitores!

Flexibilidade: essa é a palavra que melhor define os cursos de educação a distância (EAD). Afinal, é por causa disso que grande parte dos alunos procuram a modalidade, que tem crescido ano a ano no Brasil – atualmente, ela representa mais de 25% das matrículas do ensino superior.

A previsão da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed) é que o número de alunos dobre nos próximos anos nos cursos EAD. E a estimativa nem é tão arrojada, se compararmos os dados de crescimento desde 2000. Na época, eram apenas 1.682 alunos na modalidade EAD, enquanto que em 2005 o total já era de 114 mil. Em 2012, foram registrados 5.772.466 alunos na graduação, pós, cursos livres ou executivos.

O crescimento pela procura pode ser explicado por diversos fatores: mensalidade menor que a de um curso convencional – até 75% menor, devido a necessidade de uma infraestrutura mais compacta –, ascensão da classe C nos últimos anos e a necessidade de estudar para garantir um lugar em um mercado competitivo.

A modalidade, aliás, encanta até mesmo os mais velhos, que não tiveram oportunidade de cursar uma graduação antes e não querem ficar se deslocando todos os dias até uma unidade. Outro público que se beneficia desses cursos são os moradores de cidades mais distantes, que não contam com campus – eles, aliás, são o foco das universidades, que implementam cada vez mais polos de ensino a distância para atender esse perfil.

pessoas-estudando-a-distancia

Apesar do crescimento, muitas pessoas ainda se confundem e acham que um curso EAD é mais simples e rápido que o convencional. No entanto, eles funcionam como o presencial: há provas, atividades e interação em grupo. A diferença, na verdade, é que o aluno a distância precisa ter características como iniciativa, disciplina e muita organização.

Dessa forma, para iniciar em um curso, é preciso apresentar os diplomas de conclusão do ensino médio, para graduação, e de nível superior, para a pós-graduação. Além disso, o ideal é procurar uma faculdade regularizada pelo MEC – no site, eles mantêm uma lista oficial de instituições de ensino autorizadas a oferecer cursos.

Os alunos que acham que jamais precisarão ir para a faculdade podem tirar essa ideia da cabeça.  Isso porque, uma portaria do MEC determina que uma parte da carga horária total seja presencial – cerca de 20%.

Outra dúvida que assombra os estudantes é: o diploma vale igual aos de curso presencial? A resposta é sim! A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) prevê a existência da modalidade como curso regular e, por isso, determina que todos os diplomas tenham o mesmo valor. Além disso, eles também são válidos em concursos públicos.

E, se antes o mercado de trabalho não levava muito a sério quem optava por cursos EAD, atualmente, com a grande demanda e oferta, essa resistência das empresas está cada vez menor.

Agora que os preconceitos e as barreiras já foram quebrados, que tal investir em uma graduação ou pós EAD para valorizar, ainda mais, o seu currículo e garantir uma vaga no mercado de trabalho?

Até breve!

comentários (2)

  • Angela

    Boa tarde
    Estou cursando Pedagogia a distância na UVA RJ desde 2015. Tranquei um semestre por motivos de doença de minha mãe que infelizmente veio a falecer. Quando voltei, a faculdade cancelou todas as disciplinas que eu já havia feito e disse que era norma do MEC. Voltei a estudar como se estivesse no 3 período, sendo que eu já estava no 7 período. Queria saber se eles estão agindo corretamente comigo. Além do mais, nunca posso escolher as disciplinas que vou cursar no bloco seguinte, sendo que eles estão me oferecendo poucas disciplinas por semestre, atrasando os meus estudos. Não consigo acessar o portal do MEC “fale conosco” . Vocês poderiam me ajudar a esclarecer? Obrigada Angela

    Responder
    • Ariovania Silva

      Olá, Angela. Tudo bem?

      Segundo o MEC, ele “não regulamenta os critérios de aproveitamento de disciplinas, que dependem das regras internas de cada instituição, em sua autonomia, e que devem seguir o disposto em seu regimento interno”.
      Assim, cada instituição define quantos semestres o aluno poderá trancar. Além disso, a grade curricular tem uma validade, desse modo, a faculdade poderá fazer mudanças, de tempos em tempos. Com isso, ao voltar ou entrar no curso, o aluno estudará mais ou menos conteúdos, em comparação àqueles que se formaram anteriormente. Isso depende da nova formatação do curso da instituição. Também, há universidades que permitem que os alunos montem a própria grade curricular do semestre, e outras fixam as matérias a serem vistas naquele período. Desse modo, é importante se atentar para a política e regras do local onde estuda.
      Para mais informações, entre em contato um advogado ou com o MEC.

      Fonte: http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Item/displayifs.aspx?List=0c839f31%2D47d7%2D4485%2Dab65%2Dab0cee9cf8fe&ID=491341&Web=88cc5f44%2D8cfe%2D4964%2D8ff4%2D376b5ebb3bef

      Um forte abraço,
      Canal do Ensino.

      Responder

Deixe um comentário

© 2012-2019 Canal do Ensino | Guia de Educação

Voltar para o topo