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Dormir Menos para Estudar Mais é Uma Boa Ideia?

Olá,

Quanto mais a prova se aproxima, mais os concurseiros querem aproveitar cada minuto de estudo para aumentar suas chances de aprovação. Mas cuidado! Se esse tempo está comprometendo suas horas de sono, saiba que trocar o sono por estudo nem sempre é uma boa ideia.

Alguns acreditam que é possível “acostumar” o corpo para dormir menos e, assim, aproveitar ao máximo as horas do dia. No entanto, estudos mostram que o déficit de sono reduz a capacidade de planejar e executar. Um bom desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida.

A média recomendada para um adulto é de 7 a 9 horas diárias de sono. Se você precisa estudar e perde uma ou duas noites de sono, os efeitos podem ser facilmente restaurados em pouco tempo, mas se permanecer sem dormir por muitas noites seguidas, irá prejudicar sua qualidade de estudo.

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O que aconteceria se não dormíssemos?

Em estudo divulgado pelo livro Dreamland, os participantes que dormiram por oito horas ou mais resolveram as tarefas propostas 17% mais rápido do que os outros que dormiram menos. Em outras tarefas, um pouco mais simples, os participantes que descansaram por mais tempo solucionaram as lições com uma margem de tempo 70% menor.

Em outro estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes.

A Universidade de Stanford – EUA também realizou pesquisas relacionadas ao sono. Indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8g de álcool no sangue (quantidade equivalente a 3 doses de uísque). Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

 

Diante disso é possível afirmar que a qualidade do estudo é drasticamente comprometida uma vez que deixamos de dormir o mínimo de 7 horas recomendadas para estudar na noite anterior. O crime passa a não compensar.

Riscos provocados pela falta de sono em curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

Riscos provocados pela falta de sono em longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória

Até logo!

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