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Dicas para ajudar no processo de Alfabetização Infantil

Olá Leitores do Canal do Ensino!

Hoje compartilharemos dicas simples, mas de grande utilidade, no processo de alfabetização, oferecendo um leque maior de recursos para um momento tão importante na vida do professor e do aluno.

Desde a tenra idade, a criança aprende nome de pessoas, animais, brinquedos, desenhos, para futuramente estruturar frases com uso de verbo e sujeito. Este processo é denominado reconhecimento dos substantivos. Utilizar esse gancho para alfabetização em sala de aula é uma ótima ferramenta na aprendizagem. Substantivos como mesa, podem ser repetidos à exaustão, primeiramente pela leitura, seguida da escrita, localização do substantivo em sala de aula, e por último, entendimento e uso do nome no cotidiano.

A aprendizagem é um processo de assimilação, e está ocorre sempre que uma nova informação interage com outra existente na estrutura cognitiva.

Outra medida incentivadora é a criação de espaços de leitura, incluindo os alunos em todo o processo, desde escolha da cor, gravuras, textos e fotos.  Além da criação, deve-se estimular a utilização do mesmo, com uso de títulos no decorrer da aula, solicitando aos alunos que retirem os títulos no local, e assim avaliar o grau de reconhecimento das palavras e envolvimento dos educandos na atividade.

Mais alternativas são: dramatização de cenas, visita conjunta à biblioteca, uso de artigos de revistas infantis para cortar, modelar ou redesenhar os personagens, pequenos ditados com as palavras mais utilizadas e leitura em voz alta.

A escrita é um meio de expressão e conservação de ideias e pensamentos, e para crianças também deve atender essa demanda. Muitos professores e pais ensinam a escrita, sem se preocupar se o conteúdo é realmente compreendido e dominado.

O aluno deve sentir necessidade de externar seu pensamento, assim como o faz por meio da fala. Primeiramente o educador pode escrever algo ditado pelo próprio educando, e depois o aluno copiará o que foi escrito. Sempre lembrando que a oralidade tem uma gama enorme de palavras, que por vezes a criança nem imagina como escrever, então é importante deixá-la apresentar essas novas palavras, e não apenas trabalhar com as mais simples.

Um bom exemplo é um concerto de música, você consegue distinguir quais são os instrumentos de sopro dos de corda? Aplica-se a mesma dificuldade para transição da escrita silábica para silábico-alfabética. A sonoridade é sempre carregada pelas vogais, então em alguns momentos pode acontecer de o aluno escrevê-las inicialmente. Vamos utilizar como exemplo a palavra SOPA, o aluno escreve apenas OA, e depois, sentindo a falta de letras, coloca as consoantes no final, OASP. Todas as letras foram mencionadas. A desordem faz parte desse processo, então cabe ao professor criar situações didáticas que induzam o aprendiz a analisar o interior das palavras.

O artigo de Emília Ferrero: A Desestabilização das Escritas Silábicas pode ajudar no processo de elucidação e aplicação de novas práticas.

É impossível dissociar a leitura da escrita, então o mais importante é testar os mais variados métodos, analisar os resultados obtidos, e colocar-se sempre no lugar dessas crianças desbravando um mundo inteiramente novo!

Até logo!

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