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Conheça o plano nacional de educação para jovens e adultos

Por meio do EJA, muitas pessoas tem a oportunidade de concluir os estudos e concorrer a uma vaga de emprego e, principalmente, entrar em um curso universitário

Olá, pessoal!

O Plano Nacional de Educação (PNE), do Ministério da Educação (MEC), determina diretrizes, metas e estratégias educacionais para os próximos dez anos. Entre as milhares de discussões, uma tem chamado a atenção desde a aprovação do plano, devido a sua urgência e dificuldade de ação. Trata-se da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O tema já foi muito debatido no Brasil e após décadas de esquecimento ele surge em três metas do PNE. A ideia principal é garantir o direito à educação a todos, reduzindo, principalmente, o analfabetismo funcional e capacitando profissionais. Segundo a Unesco, o Brasil é o oitavo país do mundo com o maior número de analfabetos – o país é o primeiro na América Latina.

A conclusão da educação básica é um direito de todos. Mas, segundo dados do EJA, 87 milhões de jovens e adultos brasileiros não completaram seus estudos. Os dados ainda revelam que uma parcela significativa da população inicia o ensino fundamental, mas cerca de metade não concluem o ensino médio na idade esperada.

Como sabemos, a educação é de extrema importância, já que as pessoas com estudo tendem a conseguir mais oportunidades de trabalho. Além disso, o processo educacional garante que os estudantes aprendam lições de solidariedade, cidadania, postura crítica, ética, entre outras.

Atualmente, para reverter a situação há diversos programas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) que buscam ampliar o conhecimento dos estudantes e regularizar a situação escolar através da conclusão do ensino fundamental e médio. Dessa forma, é possível preparar as pessoas para participar de Concursos Públicos e até mesmo ingressar no Ensino Superior.

Diversos governos oferecem apostilas e cursos a distância para pessoas que desejam voltar a estudar. As secretarias de educação de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, oferecem métodos flexíveis para que as pessoas não desistam da capacitação. Em Brasília também é possível encontrar um sistema de ensino parecido.

As instituições de ensino controlam o tempo de estudo dos alunos por meio de fóruns de participação, chats com os professores e atividades. É preciso cumprir uma carga horária mínima para ser aprovado no curso. Para os alunos que não tem acesso a internet, há a opção de fazer as aulas online em polos presenciais, o que também promove inclusão digital.

Além disso, o Serviço Social da Indústria (SESI) também oferece cursos online gratuitos para pessoas que ainda não terminaram o estudo. Todos eles garantem, ao fim das aulas, um certificado que permite que os alunos se inscrevam em vestibulares para dar continuidade ao estudo.

Até a próxima!

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