Como trabalhar o folclore brasileiro com os alunos?

Olá, leitores!

Com o passar dos anos o folclore brasileiro foi sendo perdido, muitas escolas deixaram passar esse tipo de assunto para focar apenas em conteúdos mais “importantes”, mas se você é professor, não pode deixar isso acontecer. O folclore brasileiro faz parte da nossa cultura, ele deve estar presente nas escolas e ser ensinado. Será que seus alunos sabem quem é o Boto, o Curupira, ou a Mula-sem-cabeça?

Você, como professor, principalmente professor do ensino fundamental, precisa aplicar esse assunto na escola, mas como trabalhar o folclore brasileiro? Não é tão complicado como parece, você primeiro precisa conhecer o folclore e as histórias, separe as que achar mais interessante e os principais personagens. A cultura folclórica é muito rica e também bem grande, você não vai conseguir mostrar tudo, por isso, separe os principais.

Uma forma muito interessante de trabalhar o folclore brasileiro com os alunos é fazendo um trabalho, dessa forma você não vai gastar muito tempo e vai envolver muito os alunos. Faça grupos com alunos e peça para que cada grupo estude um pouco sobre um personagem do folclore brasileiro, faça um trabalho e depois apresente para os outros alunos. Dessa forma todos vão aprender sobre os personagens e você vai trabalhar de uma forma diferente e até mais envolvente.

Veja alguns personagens que você pode trabalhar com os alunos:

• Boitatá – É uma cobra de fogo que protege as florestas e os animais. Segundo a lenda, o boitatá persegue e mata as pessoas que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena, ele foi um dos primeiros do folclore brasileiro.
• Boto – A lenda do boto surgiu na região amazônica, é um homem bonito, jovem e muito charmoso, que encanta mulheres em festas, depois leva suas pretendentes para a beira do rio e as engravida. Depois ele mergulha na água do rio e se transforma em boto.
• Curupira – Ele também é um protetor dos animais e da floresta, é representado por um anão com cabelo comprido e pés virados para trás. Essa é a forma de enganar quem o persegue, ele mata todos que desrespeitam a natureza.
• Lobisomem – O lobisomem não faz apenas parte da cultura folclórica brasileira, ele também aparece em outras culturas. Segundo a lenda, um homem foi atacado por um lobo em uma noite de lua cheia e não morreu, mas desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia.
• Mula-sem-cabeça – É uma história que surgiu no interior do Brasil, eles contam que uma mulher se relacionou com um padre. O castigo para a mulher foi que, em todas as noites de quinta para sexta-feira, seria transformada em um animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
• Saci-Pererê – O saci é bem conhecido, muito por causa do sítio do pica-pau amarelo, ele é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. O menino tem um cachimbo e um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos.

Essas são apenas algumas das lendas que você pode trabalhar com seus alunos, existem muitas outras e, quanto mais eles aprenderem sobre esse assunto, melhor. A cultura folclórica brasileira não pode ficar perdida, não deixe de trabalhar esse assunto em sala de aula.

No mês de agosto existem muitas festas populares com temas folclóricos, além disso no, dia 22 de agosto é comemorado no Brasil o dia do Folclore. O personagem folclórico Saci também tem um dia só para ele, é comemorado o dia do saci em 31 de outubro. Aproveite essas datas para trabalhar o folclore brasileiro com os alunos, não deixe seus alunos sem o conhecimento da cultura brasileira.

Por mais que esse assunto não seja cobrado em provas de vestibulares, saber um pouco sobre nossa história e cultura é sempre muito bom. Por isso, use sua criatividade, dê textos, desenhos, faça apresentações de slides, entre outras ferramentas para apresentar esse assunto para seus alunos.

Se tiver alguma dica e uma forma diferente de trabalhar o folclore brasileiro não deixe de compartilhar, nós ficaremos felizes em transmitir suas experiências para outros professores.

Até logo!