Você está aqui:Home » Enem » Aula o vivo sobre Revoluções e Movimentos Sociais do Século XIX

Aula o vivo sobre Revoluções e Movimentos Sociais do Século XIX

Olá,

Os principais movimentos operários que surgiram com as mudanças ocasionadas pela primeira Revolução Industrial no século XIX, foram de grande importância na história mundial. Foi a partir deles, que houve a emergência do proletariado.

Este será o assunto abordado em uma aula ao vivo, gratuita e online de História, na terça-feira, dia 14 de junho, das 20h às 21h. O professor do QG do Enem, Marcelo Tavares (História), fará uma análise aprofundada das diversas revoluções e movimentos sociais que ocorreram após a Revolução Industrial.

Esta aula faz parte do curso do QG do Enem, Foca nas Humanas, voltado para candidatos interessados em cursos da área, como por exemplo, Direito, Comunicação, Pedagogia. De acordo com Tavares, “escolhi este tema porque assuntos como esse já foram cobrados em diversas provas, não só no Enem. É uma aula obrigatória para candidatos aos cursos da área de humanas.”\

Clique para assistir a aula ao vivo

Veja alguns dos principais movimentos da época:

Ludismo

Sendo considerada uma das primeiras revoltas dos operários, o Ludismo foi um movimento social ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1811 e 1812. O movimento ia contra os avanços tecnológicos ocorridos na Revolução Industrial e que ocasionaram a substituição do trabalho humano por máquinas, gerando

Os Ludistas ou os “quebradores de máquinas”, como ficaram conhecidos, eram os operários que participaram de protestos e revoltas radicais. O movimento ficou marcado pela invasão de diversas fábricas e pela destruição de máquinas e equipamentos que os operários consideravam motivo do desemprego e péssimas condições de trabalho daquela época.

O movimento Ludista perde sua força com a organização dos primeiros sindicatos na Inglaterra, as chamadas trade unions.

Cartismo

Constituído pela “Associação dos Operários” e derivado das mudanças trazidas pela primeira Revolução Industrial, o movimento cartista reivindicava direitos políticos dos operários, como o sufrágio universal (direito ao voto), voto secreto e melhoria nas condições e jornadas de trabalho.

O Cartismo ocorreu entre as décadas de 30 e 40 do século XIX, e ficou conhecido por este nome devido a uma carta escrita pelo operário William Lovett, em maio de 1838. A chamada Carta do Povo registrava todas as reivindicações que os participantes do movimento desejavam ver implementadas nas políticas trabalhistas e, apesar de ter apoio de uma grande massa, teve todas as petições rejeitadas pelo Parlamento Inglês.

A influência do Cartismo sobre o movimento operário internacional foi muito grande. Após o fim do movimento, diversas leis trabalhistas foram criadas e implementadas no intuito de combater a exploração da força de trabalho e mediar as relações entre os operários e a burguesia industrial.

Trade-Unions e Sindicatos

Os trade-unions foram as primeiras associações formadas por operários cuja meta era se contrapor ao poder burguês e que, mais tarde, formaram os sindicatos. Os movimentos sindicalistas eram sistemas de organização que defendiam direitos trabalhistas e tinham foco na resistência à exploração capitalista.

Em 1824, o parlamento inglês aprovou a primeira lei que permitiu a organização sindical dos trabalhadores. Com a nova lei, houve uma explosão de greves e associações e associações operárias em toda a Inglaterra, concentradas principalmente na indústria têxtil e na atividade siderúrgica.

A partir desse momento, começaram a surgir organizações de federações que unificavam várias categorias dos trabalhadores e em 1830 foi fundada a primeira entidade geral dos operários ingleses, chegando a ter cerca de 100 mil membros.

Exemplo de questão:

(ENEM) O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa lhes deu confiança: a Revolução Industrial trouxe a necessidade da mobilização permanente.

(HOBSBAWN, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.)

No texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e Industrial para a organização da classe operária. Enquanto a “confiança” dada pela Revolução Francesa era originária do significado da vitória revolucionária sobre as classes dominantes, a “necessidade da mobilização permanente”, trazida pela Revolução Industrial, decorria da compreensão de que

a) a competitividade do trabalho industrial exigia um permanente esforço de qualificação para o enfrentamento do desemprego.

b) a completa transformação da economia capitalista seria fundamental para a emancipação dos operários.

c) a introdução das máquinas no processo produtivo diminuía as possibilidades de ganho material para os operários.

d) o progresso tecnológico geraria a distribuição de riquezas para aqueles que estivessem adaptados aos novos tempos industriais.

e) a melhoria das condições de vida dos operários seria conquistada com as manifestações coletivas em favor dos direitos trabalhistas.

GABARITO: B

Bons estudos!

Deixe um comentário

© 2012-2019 Canal do Ensino | Guia de Educação

Voltar para o topo