Aula ao vivo e gratuita sobre o “Conflito Árabe-Israelenses: A quem pertence a Palestina?”
Professores de história e geografia falam sobre o conflito Israel x Palestina
Olá, leitores!
Quando falamos sobre os conflitos entre Israel e a Palestina, a resposta mais comum é que eles estão em guerra há séculos ou que o motivo principal é a religião. Mas você sabia que a há um século atrás a região era pacífica? Além disso, existem dois capítulos diferentes neste conflito: o conflito Israel-Árabe e o segundo, menor e mais agressivo, Israel-Palestina.
Difícil entender este assunto, não? Para ajudar os candidatos ao Enem e nos vestibulares de humanas, o QG do ENEM realiza uma aula ao vivo, gratuita e interdisciplinar de geografia e história para explicar este complexo e histórico conflito.
Esta aula faz parte do Curso Foca nas Humanas do QG do Enem. O Curso é voltado para candidatos a vestibulares de humanas, como Direito e Comunicação. O curso conta com aulas ao vivo toda terça-feira às 20h; além de 444 horas de videoaulas e exercícios. (Este site deixou de exibir o conteúdo. Atualizado em 04/12/2019)
Confira um breve resumo do conflito:
O primeiro capítulo do conflito não começa com religião, mas sim com causas nacionalistas que entraram em colapso: os movimentos de independência árabe seguidos do fim do colonialismo e o Sionismo, no qual os judeus que durante muitos anos foram perseguidos, agora buscam sua própria nação em sua terra histórica.
O conflito, inicialmente, era entre dois povos que viram no mesmo território um direito próprio. Em 1947, o mundo tentou resolver com um plano da ONU de dividir a Palestina (dominada pelos britânicos) em dois países diferentes. Em 1948, o plano se tornou uma guerra entre o recém-nascido estado de Israel e seus vizinhos árabes, que viram o plano como um roubo de território. E por anos o conflito se tornou Israel-Árabe.
Em 1967, durante as lutas, Israel ocupou os dois territórios palestinos: Gaza e Cisjordânia. Nos próximos 20 anos, o Oriente Médio passou, ainda que de má vontade, a aceitar que Israel sobreviveria. Porém, assim, o conflito passou a ser substituído por Israel-Palestina.
Assim começa o segundo capítulo: a luta entre Palestina e Israel. Para os israelenses, esta é a continuação de uma luta que sempre existiu: achar segurança em um mundo hostil. Para os palestinos, a luta é sobre alcançar a liberdade dos exércitos estrangeiros que agridem sua população diariamente.
A solução parece ser óbvia: dois países independentes. Mas para entender o porquê de o conflito ser tão difícil de chegar ao fim, é essencial ver os últimos 30 anos. Inimizade, desconfiança e violência tornaram difícil uma união entre os dois.
Em 1990, ambos assinaram o acordo de Oslo que parecia trazer paz, mas acabou falhando. O acordo acabou sendo mais ou menos o que era para Israel, o que deixaria eles menos inclinados a sacrifícios para tempos de paz no longo prazo e colocava a liderança palestina em uma posição esquisita tendo que ajudar a ocupação israelense.
A partir daí o conflito não mudou. A questão é: muitos acreditam que o segundo capítulo não demorará muito para acabar, estando preparados ou não. E agora, qual será o terceiro capítulo?
Até logo!
og oliveira e souza
O conflito originou-se realmente da decisão da ONU em dar o que não era seu para quem, efetivamente não tinha direito.
Os palestinos, apropriaram-se do território de Israel, cujo “selo” de existência é Jerusalém, onde está o templo de Salomão, e onde os árabes, em abuso total, construíram suas mesquitas.
Quando a ONU quis “ajudar”a resolver o problema, teria de ter respeitado, em essência Jerusalém, como sendo território eminentemente israelita. Agora o complicador foi firmado, e, a curto prazo é impossível uma solução, pois os palestinos se vêem espoliados de terras, que não eram suas, mas que, por permanecerem longo tempo, acreditam sê-lo. Israel é o “proprietário”, do território. Em vez de se dizer território palestino ocupado, deveria ser dito, território israelita ocupado.
Luiz soares
Legal esclarecedor.!