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A tecnologia como ferramenta na aprendizagem

Oá pessoal!

As tecnologias podem e fazem parte do plano pedagógico de muitas instituições de ensino. Hoje os recursos tecnológicos estão em todas as situações de nossas vidas e com a escola não poderia ser diferente. No entanto, é necessário que este avanço seja aperfeiçoado sempre e, principalmente, que os educadores estejam capacitados a desenvolver projetos agregadores a partir do uso tecnológico. Diante do cenário, a Escola Santi ressalta que a tecnologia deve ser usada para potencializar o trabalho em uma sequência didática, projeto ou estudo e não por conta das tendências, costumes e hábitos atuais.

O fundamental é que o uso de recursos tecnológicos contribua para tornar mais significativa uma atividade ou o trabalho sobre um tema. Por exemplo, há aplicativos que oferecem ferramentas de construção de mapas conceituais de um modo fácil e rápido: fazer isso manualmente não é impossível, mas certamente é mais demorado e, muitas vezes, menos eficiente.

Além desse aplicativo, existem diversas mídias e veículos de comunicação ligados à educação que podem ser usados pelos professores. Para a professora de Matemática da Escola Santi, Carla Milhossi, os profissionais de ensino devem utilizar, sim, dos canais tecnológicos disponíveis. “Com certeza, o professor deve fazer uso de canais, como os de vídeo, banco de jogos, banco de textos e de livros, que podem ser muito bem aproveitados em sala de aula. Além disso, fóruns de discussão, blogs são ferramentas com potencial para propor atividades produtivas extraclasse”, explica a professora.

Hoje os alunos fazem uso da tecnologia desde sempre em seus lares (celular, jogos, redes sociais, etc) e geralmente têm muita facilidade com esse tipo de recurso. Assim, usar algo que está a nossa volta, desde que contribua efetivamente com o processo de aprendizagem do aluno, pode ser um fator positivo no processo de ensino. A intenção é que esses recursos sejam usados em cada área, de acordo com a necessidade do tema e com o momento do grupo.

Ainda para a professora Carla Milhossi, as mídias podem impactar o desenvolvimento intelectual do aluno. “Acredito que muitos recursos permitem a exploração de habilidades de um modo diferente. Por exemplo, um aluno com dificuldade de se colocar oralmente em uma sala de aula, em um momento de debate, pode muito bem participar ativamente de um bate-papo virtual. Desse modo, o professor é capaz de acompanhar o desenvolvimento do aluno e fazer intervenções quando necessário. Já o aluno tem a oportunidade de mostrar suas ideias de um modo menos expositivo para ele”, conclui.

Em 2012, a Escola Santi promoveu um debate por meio de fórum virtual com alunos de 7º ano (foi utilizado o fórum do Moodle, um ambiente virtual de aprendizagem). A ideia era estabelecer uma proposta em que não fosse suficiente uma resposta pronta para uma pergunta. Da parte deles, a dificuldade foi justamente em aceitar que não era um e-mail para eles “responderem e pronto”, a ideia era gerar interação. Os alunos questionaram as postagens de colegas e perguntaram o que não haviam entendido, como normalmente fazem presencialmente. O fórum trouxe muitos pontos positivos para a Escola, pois o professor intermediou a tarefa e os alunos gostaram da experiência virtual e da interação proposta. Ponto positivo para a Escola Santi.

Outra ação promovida é o SANTIC, grupo composto por professores, coordenadores e diretores que refletem sobre as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e buscam parcerias, propõe e planejam ações relacionadas à infraestrutura, capacitação, objetos digitais e qualificação.

Sobre a Santi: Em 1969 o Jardim de Infância Estrelinha abriu uma pequena turma de educação infantil. Em 1972, Estrelinha virou Santo Inácio em homenagem à Iñigo Lopez de Loyola. Em 2009, a Santo Inácio fez 40 anos e, como parte de um processo dinâmico de evolução, adotou um novo nome: Escola Santi.

A Santi atende crianças de Educação Infantil e Ensino Fundamental no Paraíso, São Paulo. Sua missão é formar pessoas autônomas para atuação consciente na sociedade, desenvolvendo o gosto pelo saber, através da aprendizagem de conceitos, atitudes e procedimentos.

Propõe um ensino baseado na resolução de problemas, por meio do qual o aluno é incentivado a pesquisar, participar, descobrir e atuar com autonomia. Busca continuamente o equilíbrio entre a formação em valores e a qualidade do ensino. Acredita em limites com afetividade, incentivando o diálogo constante e a reflexão contínua.

Até logo!

comentários (1)

  • José Antonio Muniz

    Possuo dois filhos no Colégio Pedro II. Pedrinho (agora no 6º ano) sempre reclamou da mochila muito pesada devido a quantidade de livros e cadernos. Ao ganhar um tablet afirmou: Puxa, agora posso digitalizar meus livros e minha bagagem vai diminuir. Ledo engano, a escola não permite usar o aparelho em sala de aula. Os alunos são do século 21 a escola do século 18.

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