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A história do Enem: o principal exame do Brasil

Presente no processo educacional desde 1998, o Enem registra casos de fraudes e sucesso em sua história

Olá, estudantes!

Alvo de críticas por muitos anos, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é, atualmente, uma das maiores provas educacionais do Brasil e considerado referência para diversos países em todo o mundo.

Criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes ao fim do Ensino Médio, o exame é individual e voluntário. Mas, apesar de não ser obrigatório, a cada ano o número de participantes aumenta consideravelmente – na 1ª edição foram 157 mil inscritos, enquanto em 2015 esse total era de 7,7 milhões.

O crescimento pode ser explicado pelo nível de importância que o Enem adquiriu nos últimos anos. Além de servir como base para o governo definir políticas públicas educacionais, atualmente, mais de 500 universidades públicas e privadas utilizam a prova como parte do seu processo de seleção. Em outra esfera, algumas empresas também buscam saber a nota obtida para avaliar alguns candidatos.

Modelo de avaliação

A prova, que tem como principal objetivo avaliar as competências e habilidades que o aluno domina, é interdisciplinar e contextualizada com os acontecimentos atuais. Por isso, são considerados e verificados itens como interpretação de gráficos, textos, mapas e informações em diversas linguagens. Além disso, por meio da redação, o exame busca verificar a capacidade de argumentação e solução de problemas cotidianos dos estudantes.

Diferentemente dos vestibulares tradicionais, o Enem busca avaliar se o aluno sabe realmente aplicar o conceito do que aprendeu em sala de aula. Ou seja, um conhecimento contínuo e não apenas as fórmulas e conteúdos decorados.

Popularização do Enem

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Era 2004 quando o Enem se popularizou de vez. No ano, o Ministério da Educação (MEC) instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni), que vinculava a concessão de bolsas de estudo à nota obtida no Exame. Logo nos anos seguintes o número de inscritos atingiu marcas históricas.

O outro boom do exame aconteceu em 2009 quando algumas mudanças foram realizadas para que ele pudesse ser unificado aos vestibulares. Com a participação cada vez mais ativa dos estudantes, foram necessárias algumas mudanças organizacionais e curriculares para garantir uma prova mais completa e com poder de avaliação mais eficaz. O novo exame passou a ser realizado em dois dias de prova, com um total de 180 questões objetivas e uma questão de redação.

Nesse período, o Enem passou a ser utilizado como processo seletivo em universidades públicas brasileiras. Por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), os alunos utilizam a nota da prova para se inscreverem para as vagas disponíveis nas instituições participantes do sistema. Não demorou muito para ele também ser aceito como processo de seleção complementar ou principal nas mais prestigiadas universidades privadas do País.

Fatos marcantes

Em 2009 o exame que estava agendado para o mês de outubro precisou ser adiado devido a fortes suspeitas de vazamento da prova. Alguns cadernos foram furtados em uma das gráficas e, por isso, as questões precisaram ser refeitas. Remarcado para 5 e 6 de dezembro, o exame teve uma taxa de abstinência de 37,7%.

No ano seguinte, vazaram informações sigilosas e pessoais dos estudantes inscritos. Além disso, foram encontradas uma série de erros em um dos cadernos de provas, o que fez com que a Justiça do Ceará suspendesse os exames em todo o território nacional – decisão revertida pelo Ministério que aplicou a prova somente para os prejudicados.

Até hoje são registradas denúncias envolvendo o Enem. No entanto, o exame segue como um dos principais do mundo!

E você, sabe alguma curiosidade do Enem?

Até a próxima!

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