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9 dicas para manter a segurança das crianças na internet

Olá, leitor(a)! 

Crianças e jovens do século XXI já nasceram conectados à internet; desde muito cedo, possuem habilidade para manusear os equipamentos tecnológicos. Contudo, a ingenuidade, característica dessa fase da vida, pode tornar o mundo virtual um ambiente muito perigoso para as crianças. 

Por essa razão, os pais devem ficar atentos ao que os(as) filhos(as) estão fazendo e consumindo na internet. A rede digital é um ambiente enorme, cheio de conteúdo, é importante direcionar o caminho dos(as) jovens ao explorá-la. 

Importância da segurança na internet

A internet é um ambiente diversificado em que é possível fazer muita coisa, desde uma conversa com um(a) amigo(a) até a coleta de informações de países do outro lado do mundo. A quantidade de conteúdo disponível on-line pode ser perigosa para as crianças, já que elas podem encontrar materiais impróprios para a idade delas. 

Além disso, há muitos indivíduos com más intenções na internet, que buscam aplicar golpes e prejudicar as pessoas. Identificar esse tipo de usuário pode ser uma tarefa difícil, especialmente nas redes sociais, em que é possível criar perfis falsos para praticar atos ilícitos. Portanto, é importante adotar medidas de proteção e segurança durante o uso da internet. 

9 dicas para manter a segurança na internet

Como as crianças estão sempre conectadas ao mundo virtual, nós organizamos 9 dicas para mantê-las seguras e garantir o uso saudável da internet. Vamos conferi-las.

9 dicas para manter a segurança das crianças na internet

Fonte: Reprodução

1. Usar antivírus

Em primeiro lugar, mantenha o(s) dispositivo(s) que você utiliza para acessar a rede seguro(s) e protegido(s) de hackers e vírus digitais. Ao navegar na internet, você pode encontrar anúncios e links  que, ao clicar neles, abrem um vírus que infecta o aparelho. 

Portanto, para evitar que crianças, e até mesmo pessoas adultas, caiam nesse golpe, procure uma assistência técnica para instalar um bom antivírus no(s) dispositivo(s). 

2. Utilizar ferramentas de bloqueio de conteúdo

É possível personalizar os sites que podem ser acessados pelo(a) usuário(a) na internet. Há diversas ferramentas que bloqueiam qualquer tentativa de entrar em um site que não está na lista de autorizados. 

Isso evita que a criança tenha contato com materiais impróprios para a idade dela. Com o tempo, os pais podem ir adicionando ou retirando sites da lista que o(a) filho(a) pode acessar. 

3. Manter senhas em segredo

Como a própria funcionalidade sugere, a senha é pessoal e não deve ser compartilhada com quem não é de confiança. Caso contrário, isso pode acarretar a perda de privacidade. 

Dessa forma, explique para a criança que senhas não devem ser compartilhadas com ninguém de fora da família. Em outros casos, os próprios pais podem colocar a senha no aparelho e depois deixar a criança utilizá-lo, sem a necessidade de compartilhar com o(a) pequeno(a). 

4. Não divulgar informações pessoais

Pelo mesmo motivo das senhas, diga para as crianças não compartilharem informações pessoais, como nome completo, endereço, cidade e e-mail. Cuide da privacidade delas. 

Essas informações podem ser utilizadas por criminosos para roubar dados e, em situações mais extremas, perseguir as crianças na vida real.

5. Orientar sobre conversas on-line

É inegável que a internet se consolidou como um ambiente de socialização, ainda mais no contexto da pandemia de Covid-19, em que  grande parte da comunicação foi feita via aplicativos da web. Contudo, há um grande perigo nessa socialização. 

Muitas pessoas criam perfis falsos, especialmente nas redes sociais, assumem uma determinada identidade e assim enganam o(a) usuário(a). Logo, conversar com perfis de quem você não conhece pessoalmente pode ser um risco. 

Quando falamos de crianças, esse risco é ainda maior, já que a ingenuidade as faz acreditar na veracidade do perfil, o que nem sempre é seguro. Sendo assim, oriente o(a) pequeno(a) a não conversar com pessoas que ele(a) não conhece pessoalmente.

6. Monitorar a criança nas redes sociais

Em casos como o citado acima, além de instruir a criança, os pais devem acompanhar o que ela acessa no ambiente virtual. Isso diminui o risco de ela encontrar conteúdo inadequado e cair em golpes. 

Uma boa forma de prevenção é adicioná-la no Facebook e/ou segui-la no Instagram, já que são as redes sociais mais utilizadas pelos(as) jovens. Além disso, utilize ferramentas de bloquear conteúdo. 

7. Ensinar a utilizar o meio digital

Ainda que as crianças tenham conhecimento de como acessar um site ou baixar um arquivo, é necessário saber usá-lo com cautela. É nesse ponto que os pais devem intervir, mostrando para quais fins e como a criança deve utilizar a internet.  

Às vezes, a curiosidade pode levar crianças e jovens a lugares inadequados. Instrua seus(suas) filhos(as) sobre os problemas que isso pode gerar e auxilie na construção de um senso de responsabilidade e sensatez. 

8. Estabelecer limites de uso

Durante o período de isolamento social, causado pela pandemia, houve um aumento do tempo de exposição às telas de celulares, computadores e tablets. Crianças, adolescentes, adultos e idosos, todos passaram a utilizar mais esses dispositivos. 

Esse aumento traz mais riscos para as crianças, pois pode ocasionar déficit de atenção e dificuldade de aprendizagem. Com isso, é importante limitar o uso de internet, ou seja, o tempo gasto diante das telas. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que crianças de 6 a 10 anos passem, no máximo, 2 horas por dia na frente das telas. Portanto, cabe aos pais controlar o tempo de uso para cuidar da saúde mental dos(as) pequenos(as). 

9. Abrir espaço para o diálogo

Para a implementação das dicas citadas acima, é necessário ser transparente com a criança. Explicar o motivo das decisões é primordial para criar um laço de confiança com ela. 

Do contrário, as medidas podem parecer muito restritivas, passando a impressão de que são regras rígidas e despropositadas. Isso pode afastar a criança do meio digital, e não ensinar a se comportar diante dele. 

Sendo assim, abrir um canal de diálogo é fundamental para garantir uma relação de confiança entre filhos(as) e pais. Isso ajuda a evitar situações de perigo on-line, estando eles(as) dentro ou fora de casa. 

Conteúdos extras

Para saber mais sobre o trabalho da Sociedade Brasileira de Pediatria, clique neste link e visite o site da instituição. Também consulte o e-book Guia para uma internet segura desenvolvido pelo Centro Internet Segura (CIS), em parceria com o Fórum do Estudante, para navegar na web com ainda mais segurança. 

Podemos encontrar qualquer coisa na internet, por isso é necessário impor limites, né? Deixe nos comentários qual(is) assunto(s) você mais gosta de consumir na internet. 

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Utilize bem as dicas e até o próximo texto! 

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