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7 maneiras para desenvolver a autoestima na escola

Olá leitores!

A autoestima é uma questão difícil de ser trabalhada em qualquer fase da vida. Crianças, adolescentes, adultos e até mesmo idosos enfrentam esse problema. É algo normal do ser humano tentar se comparar com quem está a sua volta e, consequentemente, se sentir inferior por isso. O fato é que, na verdade, quando uma pessoa enxerga a outra como superior, está vendo apenas a superfície e não os problemas que a acompanham. Mas uma coisa não tem jeito, durante a infância e adolescência, esse problema é ainda maior. Desenvolver a autoestima na escola é um problema enfrentado tanto por alunos, quanto por professores, mas todos podem contribuir no processo, até mesmo os pais.
Por isso, preparamos uma lista com sete maneiras de desenvolver a autoestima na escola. As dicas valem tanto para quem está enfrentando o problema, quanto para professores que querem tomar uma atitude a respeito do assunto:

1) Evite comparações
A questão número um no que diz respeito a desenvolver a autoestima de uma maneira positiva, é parar de comparar um ser humano com o outro. Todos são diferentes e é necessário entender isso. Mesmo que na escola todos tenham a mesma idade e seja esperado que o nível de aprendizado e capacidade de fazer as atividades sejam as mesmas, um aluno nunca será igual ao colega.
Obviamente, todos irão comparar as notas, jeito de vestir, o que cada um possui, entre outras coisas. Mas é importante que o aluno entenda que cada um tem sua peculiaridade. Portanto, cabe ao professor propôr atividades diferentes que ensinem isso e mostre o talento de cada um, em cada área do conhecimento.

2) Metas e objetivos
Uma dica que vale para o próprio aluno colocar em prática e que acaba sendo uma consequência da primeira, é traçar metas e objetivos. Não se trata de ser o melhor da turma, mas analisar quais as questões em que estão ficando para trás e tentar melhorá-las. Por exemplo, quem está de recuperação em matemática pode traçar uma meta de um semestre para conquistar um objetivo de obter pelo menos 80% da nota. O esforço cabe unicamente ao aluno, sem criar competições ou apostas com os demais.

3) Atividades extracurriculares
A autoestima está ligada com o fato de o indivíduo estar satisfeito consigo mesmo. Entretanto, fazer parte de um grupo pode ajudar bastante no que diz respeito ao quesito aceitação. Portanto, se há alguma atividade extracurricular no colégio, o aluno deve buscar a que mais se adeque ao seu perfil e participar. Se não, cabe aos alunos e professores montar um projeto para que elas passem a existir. Socializar e participar de algo é extremamente importante para que a pessoa se sinta útil e valorizada.

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4) Personalização da educação
Essa maneira de promover a autoestima diz respeito ao papel do professor, que pode inovar em sua metodologia de ensino, com a personalização da educação. O mestre pode tentar oferecer diferentes formas de fazer uma mesma atividade, para que os talentos e habilidades de cada um sejam ressaltados. Por exemplo, no caso da educação infantil é possível passar uma atividade sobre as férias em que alguns podem escrever, outros desenhar ou até mesmo construir algo que remeta ao período. Cada um terá a oportunidade de fazer aquilo que mais te agrada e sairá ainda mais satisfeito com o resultado. Além disso, as notas serão mais altas pela qualidade do que é produzido, mas é necessária a capacitação do professor.

5) Exposição de ideias
Os alunos precisam ser estimulados a falar o que pensam. Em muitas escolas, há professores que se colocam como superiores e donos da verdade, considerando que os alunos não tem capacidade de reflexão. Esse é um dos erros mais graves cometidos. Com isso, o aluno se sente reprimido, não aprende a se expressar e essa situação acaba piorando sua autoestima.

6) Escola é base
Uma coisa que deixa muitos alunos nervosos é o fato de não conseguirem aprender as matérias tradicionais e acabarem pensando que são burros ou incapazes. É extremamente importante que o estudante perceba que, aquilo é só o começo, apenas uma fase, ele não precisa ser bom em química se deseja ser um escritor. Entretanto, é necessário ter essa base para conquistar uma vaga no vestibular ou até mesmo garantir o diploma.
A autoestima precisa ser trabalhada sabendo onde é que a pessoa quer chegar e o que precisa ser feito para alcançar. Com certeza, tudo fica mais fácil e tranquilo. A escola é apenas a base para os próximos passos.

7) Troca de experiências
Não ter uma boa autoestima durante a infância e adolescência é normal. É necessário criar espaços de discussão dentro das escolas para o compartilhamento de experiências e sentimentos. Isso vale tanto para os alunos, como para quem já passou por lá. Uma boa ideia é convidar pais e familiares para falar sobre o que passaram nessa época, para mostrar que tudo muda e pode ser diferente após uma atitude.

Gostou das dicas? Continue acompanhando o blog do Canal do Ensino para aprender muito mais.

Até a próxima!

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