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7 dicas para evitar o uso excessivo de telas pelas crianças

Olá, leitor(a)!

Já parou para pensar quanto tempo você gasta, por dia, em frente às telas do celular, computador e/ou tablet? Por causa da pandemia de Covid-19, tivemos um aumento significativo do uso de telas pela população, principalmente entre as crianças e adolescentes, o que causa preocupação nos pais.

Para uma geração hiperconectada, o uso de celulares, computadores e tablets é praticamente uma rotina. Contudo, seja por necessidade do ensino remoto ou hobbie devido ao isolamento social, os(as) jovens estão passando muito tempo em frente às telas e isso pode gerar sérios problemas à saúde deles(as).

Uso das telas durante a pandemia

Segundo estudo realizado por 4 universidades federais de Minas Gerais, tivemos um aumento de 60% do uso de telas no Brasil durante a pandemia. O tempo médio de uso saltou de 6 horas e 30 minutos para 10 horas e 30 minutos por dia no período analisado.

Passar quase metade do dia na frente de uma tela pode gerar problemas físicos, mentais e emocionais para qualquer pessoa, especialmente para as crianças. Cansaço, dores nos ombros, estresse, irritação, problemas de visão, déficit de atenção e dificuldade de aprendizado são apenas algumas das consequências do uso excessivo de telas.

Contudo, a mais perigosa das consequências é a dependência. O uso descontrolado da internet, dos games e de outras atividades on-line pode acabar viciando a criança. Logo, quanto mais tempo ela passa em frente às telas, maiores as chances de ser tornar dependente delas.

7 dicas para evitar o uso excessivo de telas

A fim de evitar os problemas citados acima e usar as tecnologias digitais de modo inteligente e colaborativo, nós reunimos 7 dicas para ajudar você a controlar o uso das telas pelas crianças e adolescentes. Vamos apresentá-las a seguir.

Dicas para evitar o uso excessivo de telas pelas crianças

Fonte: Reprodução

1. Estabelecer limites

Em primeiro lugar, é necessário limitar o tempo de uso das telas pelas crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, cada faixa etária possui um limite de tempo recomendado:

  • Crianças menores de 2 anos: não deve ser usado;
  • Crianças entre 2 e 5 anos: até 1 hora por dia;
  • Crianças entre 6 e 10 anos: até 2 horas por dia;
  • Adolescentes entre 11 e 18 anos: até 3 horas por dia.

Uma boa forma de limitar esse tempo é a criação de uma rotina, com horários pré-estabelecidos para realizar as atividades diárias. Dessa maneira, você cria um hábito na mente do(a) pequeno(a).

2. Não usar o celular durante refeições

Os celulares se transformaram em verdadeiros companheiros para as pessoas, porém, eles não devem estar presentes a todo momento. Um desses momentos é a refeição.

Portanto, não permita que seu(sua) filho(a) use o celular durante as refeições. Transforme esse período do dia em um momento de reunir a família e esquecer das tecnologias.

Outro momento que em que o celular não deve ser utilizado é antes de dormir. A fim de evitar problemas com o sono, pare de usar o celular, pelo menos, 1 hora antes de ir se deitar.

3. Dividir as tarefas domésticas

Uma boa forma de distrair a criança e ainda desenvolver responsabilidade é ensiná-la sobre as tarefas domésticas. Dessa forma, ela aprende como fazer atividades que vão ser usadas para o resto da vida e não fica em frente a uma tela.

Contudo, é necessário ser cauteloso(a) e começar a distribuir tarefas aos poucos e sem muita rigidez. Do contrário, a criança pode se assustar e desenvolver repulsa pela atividade.

4. Planejar brincadeiras

Outra forma de entreter os(as) pequenos(as) é com brincadeiras. Seja ao ar livre ou dentro de casa, o importante é não deixar a criança parada.

Procure realizar atividades educativas e que exijam movimento, como uma caça ao tesouro. Isso também pode melhorar a relação dos pais com os(as) filhos(as).

5. Estimular atividades físicas

Atividades físicas, como práticas esportivas, não só tiram os(as) jovens da frente das telas como são muito importantes para a saúde física e mental. Logo, estimule a criança a praticar uma atividade física diariamente e apresente os benefícios dela.

Além disso, ela pode funcionar como um mecanismo de socialização, no caso de esportes coletivos. Isso aumenta a vontade de praticar o esporte e a distância das telas.

6. Ser um exemplo

Vários estudos já apontaram que as crianças aprendem com os pais a partir da observação dos seus atos. Com isso, é necessário ser um exemplo para elas e, neste caso, não é diferente.

Portanto, os adultos também devem se policiar com relação ao uso intensivo das telas. O home office também aumentou o tempo de exposição deles às telas. Assim, todas as dicas citadas também são válidas para os pais, para que, desta maneira, eles se tornem exemplos para seus(suas) filhos(as).

7. Criar um diálogo

Para a implementação das dicas, é necessário muito diálogo e, principalmente, sinceridade. Seja franco(a) com a criança e explique as consequências que o uso descontrolado das telas pode gerar para a saúde dela.

Não imponha regras e obrigue o(a) jovem a segui-las rigidamente. Em vez disso, procure estabelecer um diálogo colaborativo para encontrar, juntos(as), a melhor solução.

Conteúdos extras

Para saber mais sobre as consequências do uso descontrolado das telas, leia este artigo sobre os diferentes riscos que isso pode trazer. Também assista a estas duas lives com especialistas no assunto por meio do YouTube:

Clique aqui para assistir à live do canal Telessaúde ES e clique aqui para assistir à live do canal Família Amor e Cuidado.

Controlar o uso das tecnologias pode ser difícil, mas é necessário. Nos conte qual das dicas você mais gostou e vai começar a seguir!

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Aproveite as dicas e até o próximo texto!

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