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25 livros que todo estudante deveria ler

Olá leitores!

A leitura é uma atividade que ajuda em todas as áreas do conhecimento e deve ser praticada sempre por pessoas de todas as idades. Deve ser algo prazeroso. Quem lê por obrigação, muitas vezes não aproveita os benefícios que um bom livro pode trazer para a vida.

Para estimular quem ainda resiste à prática da leitura e ajudar quem é apaixonado pelos livros, a Universia Brasil preparou uma lista com 25 obras que não podem faltar na sua estante.

São dicas para qualquer estudante pois, além de ampliarem os conhecimentos, são também grandes fontes de entretenimento.

Anote essa lista e se divirta!

1. Freedom – Jonathan Franzen

Este livro narra a história de uma família norte-americana e suas desventuras durante o século 20. É interessante observar as diversas mudanças de pontos de vista e da sociedade com o passar dos anos.

2. Este Lado do Paraíso – F. Scott Fitzgerald

Trata-se do primeiro romance do escritor de O Grande Gatsby. Assim como ele, é uma grande crítica a sociedade (especialmente aos jovens) dos Estados Unidos do período da Primeira Guerra Mundial. Um dos pontos interessantes do livro é o forte cunho autobiográfico, especialmente no que diz respeito ao protagonista, Amory Blaine, um aspirante a escritor.

3. Norwegian Wood – Haruki Murakami

Batizado em homenagem a uma canção dos Beatles, o livro se passa no Japão, na década de 60. O personagem principal, Toru Watanabe vive um dilema ao se dividir entre dois amores e enfrentar as descobertas da faculdade em uma época conturbada.

4. 1984 – George Orwell

Uma das obras mais famosas do gênero da distopia, 1984 é um livro de forte cunho político, que debate questões éticas sobre a individualidade das pessoas e até que ponto o controle do Estado é válido. Fundamental para a formação do senso crítico de qualquer estudante. É desse livro que veio a inspiração para reality-shows como o BBB.

5. Crime e Castigo – Fiódor Dostoievski

Uma das obras primas da literatura russa, Crime e Castigo foi publicado no século XIX, mas sua discussão sobre os valores morais permanece atual. Permeado por influências filosóficas, o livro narra a história de um estudante, Rodion Rasólnikov, que não consegue lidar com sua própria consciência após cometer um assassinato.

6. Admirável Mundo Novo – Audous Huxley

Outro clássico das distopias, Admirável Mundo Novo, lida com questões muito pertinentes, como a chamada “ditadura da felicidade” – na qual todos teriam que estar sempre felizes, não importam os meios necessários para atingir esse estado – e a alienação. Embora se passe em um mundo imaginário, a história tem muitos elementos que fazem repensar as atitudes e pensamentos das pessoas na atualidade.

7. Cem Anos de Solidão – Gabriel García Marquez

Escrita pelo vencedor do Prêmio Nobel, Cem Anos de Solidão é uma obra essencial para compreender o realismo mágico da literatura latino-americana. Ao narrar todas as desventuras de gerações da família Buendía, o escritor expande os limites da linguagem e discorre, também, sobre aspectos da história da América do Sul. Tudo isso com o grande mote da solidão humana como plano de fundo na trama.

8. Lolita – Vladimir Nabokov

Mais um tesouro da literatura russa, Lolita é um clássico que lida com sentimentos profundos e controversos como a paixão, além de polêmicas éticas e morais. Trata-se da história de Humbert, um homem casado que se apaixona pela enteada, Dolores (Lolita), de maneira obsessiva.

9. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald

Ambientado na década de 1920, O Grande Gatsby é uma crítica ácida ao consumismo e a frivolidade da classe alta americana da época. Além de tratar sobre temas como o egoísmo e a ambição, é um livro indispensável para aqueles que buscam compreender o “american way of life”.

 10. Adeus às Armas – Ernest Hemingway

Outra narrativa com cunho autobiográfico, o livro foi baseado nas experiências do escritor e jornalista como motorista de ambulâncias na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, o que garante a veracidade da ambientação. Além das mazelas da guerra, o leitor também se envolve com a profundidade do trágico amor de Frederic e Catherine.

 11. As Vinhas da Ira – John Steinbeck

Também escrita por um vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, esta narrativa é ótima para quem deseja entender um pouco mais do contexto da Grande Depressão nos EUA durante os anos 30. Trata-se da trajetória da família Joad que, após se endividar e perder tudo, enfrentar uma dura jornada em busca de oportunidades na Califórnia.

12. O Mestre a Margarida – Mikhail Bulgakov

Esse é um caso em que o processo de elaboração da obra é tão interessante quanto sua narrativa em si. Para escrever a história de uma visita do diabo à Moscou dos anos 20, o escritor elaborou 4 manuscritos, ao longo de 12 anos, sendo que a versão final foi concluída por sua esposa, após a morte de Bulgakov. Por seu forte conteúdo crítico sobre a política de a sociedade, O Mestre e a Margarida chegou a ser censurado pelo governo soviético e sua primeira versão integral foi publicada somente em 1973, na Alemanha.

13. A Cabana do Pai Tomás – Harriet Beecher Stowe

Esse livro também tem uma grande importância histórica, pois é considerado por muitos um dos fatores que levou à Guerra de Secessão dos EUA (1861 – 1865). Trata-se de um grande manifesto contra a escravidão, afinal, Tomás, o personagem principal, é um escravo pacifista que acaba sofrendo duramente as condições da escravidão. A história revela o horror dessa prática e deve ser lida por estudantes para que erros como esse não se repitam.

14. O Estrangeiro – Albert Camus

O filósofo argelino Albert Camus mostra em O Estrangeiro, uma de suas obras mais conhecidas, as bases de sua filosofia do absurdo. Ao discorrer sobre a história de Mersault, um homem frio e aparentemente sem sentimentos, o autor busca entender a relação do homem com o universo e como esse mistério pode apenas não fazer sentido.

15. A Arte da Felicidade – Um Manual para a Vida – Dalai Lama e Howard C. Cutler

Esse livro se baseia em uma série de entrevistas concedidas pelo Dalai Lama ao Dr. Howard Cutler. Como o próprio título diz, ele ensina como driblar problemas típicos da vida dos estudantes, como ansiedade, estresse, medo e, ao mesmo tempo, a cultivar sentimentos como a bondade.

16. Fausto – Johann von Goethe

Baseada em uma lenda alemã, a obra prima de Goethe conta a história do médico Fausto, que fez um pacto com o diabo Mefistófeles para obter conhecimento e acaba perdendo a alma, mesmo após apaixonar-se pela doce e pura Margarida. Além de ser um dos clássicos da literatura mundial, Fausto oferece um grande conteúdo histórico para os estudantes.

17. Paraíso Perdido – John Milton

Os versos do poeta britânico fazem referência às obras bíblicas, como o Gênesis. Trata-se de uma releitura da história sobre a perdição de Adão e Eva no Jardim do Éden, que recria o debate sobre os princípios e conceitos éticos e morais.

18. O Senhor das Moscas – William Golding

A narrativa se passa em uma ilha deserta, após um acidente de avião em que crianças e adolescentes sobrevivem sem a supervisão de nenhum adulto. Para sobreviver, os jovens formam uma comunidade, que acaba tendo um final trágico. O livro representa uma grande crítica ao ideal do “bom selvagem” e também ao comportamento das pessoas na sociedade.

19. O Sol é para Todos – Harper Lee

Mais uma história que debate um dos maiores problemas da sociedade, o preconceito, O Sol É Para Todos conta a trágica história de um jovem negro que foi acusado injustamente de ter estuprado uma jovem branca. Além de tocar no polêmico tema da violência sexual, o livro aborda a injustiça racial e se tornou uma das obras que embasaram o movimento pelos Direitos Civis nos EUA nos anos 60.

20. O Concorrente – Stephen King

Mais um clássico de ficção científica, O Concorrente se passa no ano de 2025, em um cenário nem um pouco animador. É em um mundo dominado pela pobreza e a alienação que Ben Richards, o protagonista, vive. Para conseguir pagar o tratamento de saúde da filha, ele acaba sendo voluntário para participar do programa de TV O Foragido, no qual pessoas perdem a vida na tentativa de ganhar o prêmio, em uma espécie de luta de gladiadores. A história discute os valores morais e sentimentos como a determinação e o respeito pela vida.

21. Laranja Mecânica – Anthony Burgess

Outro clássico das distopias, a Laranja Mecânica é indispensável para entender as raízes da violência. Em uma sociedade do futuro, o jovem Alex é líder de um grupo de adolescentes que cultuam a violência, porém, para interromper seus atos brutais, o governo inglês acaba transformando Alex em uma vítima do próprio conceito que pregava. A história reflete sobre a banalização da violência e suas consequências para a mente humana.

22.  Civilização e seus Descontentamentos – Sigmund Freud

O pai da psicanálise aborda nesta obra um tema clássico da psicologia: o dilema entre a vontade individual do ser humano frente ao bem comum. Partindo desse embate, Freud analisa como as pessoas conseguem lidar com a culpa gerada por seus desejos reprimidos pela sociedade, criando novas formas de expressão. Uma boa dica para quem deseja entender o pensamento de Freud, tema de aulas em diversas áreas.

23. Hamlet – William Shakespeare

Considerada uma das melhores tragédias já escritas, a peça de Shakespeare é aclamada por sua trama recheada com os maiores dilemas existenciais da humanidade, que trata de sentimentos universais como a ira e a ambição.

24. A Divina Comédia – Dante Alighieri

Obra prima do Renascentismo na literatura, A Divina Comédia é uma trilogia de poemas -Inferno, Purgatório e Paraíso – utilizada até hoje para compreender os valores do mundo medieval. Além da beleza poética, seu valor histórico também é imenso, afinal, o livro é considerado o primeiro texto escrito em italiano (o Latim era o idioma utilizado em obras literárias até então).

25. O Rio Que Saía do Éden – Richard Dawkings

Com base na teoria de Charles Darwin, Richard Dawkings explica o surgimento das milhares de espécies de seres vivos do planeta a partir da genética, estabelecendo relações entre eles. Com uma linguagem leve, repleta de metáforas, o cientista consegue desenvolver suas ideias e torna-las compreensíveis para os estudantes, fazendo com que O Rio Que Saía do Éden se torne uma leitura recomendada não apenas para estudiosos da biologia.

Boa leitura!

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