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20 atrações educativas por todo o Brasil

Olá!

Se você gosta de cultura no geral, vai se interessar por estas dicas de atrações educativas espalhadas pelo Brasil.

Disponibilizamos aqui uma seleção de centros culturais, museus, parques e instituições que oferecem atividades educativas e legais para você curtir em qualquer época do ano.

Em todo o Brasil, há muitas atrações divertidas para crianças, jovens e adultos conhecerem, aprenderem e se divertirem. E não vem com essa de que museu é chato. Hoje em dia, essas instituições começaram a perder o ar sisudo e ficaram muito mais lúdicos. Em muitos deles, há atividades interativas — reais ou virtuais. E isso, sem perder o enfoque principal, que é ser um ambiente que proporcione a aprendizagem e o conhecimento.

O site Educar para Crescer fez a lista com as melhores atrações educativas do Brasil. Conheça, aprenda e divirta-se!

1- Aquário de Santos – Santos/SP

São 150 espécies e cerca de 4 mil animais, desde pequenos invertebrados até mamíferos marinhos. O mais antigo aquário do país e o segundo parque mais visitado do Estado ainda possui tanques para pingüins, carpas, lobo-marinho e de reabilitação.

  • O que abordar com os jovens: a importância da preservação do mar. Além de passar informações em placas, o aquário mostra como os animais são afetados, exibindo, por exemplo, o conteúdo estomacal de uma tartaruga que ingeriu lixo.
  • Não deixe de ver: o tanque de toque. Ali, você pode tocar com as mãos pequenos animais marinhos, como ouriços, anêmonas e estrelas-do-mar.
  • O que a escola pode trabalhar: ciclo de vida de todos os animais marinhos, mostrando as diferenças para explicar sua classificação. O agendamento deve ser feito com um mês de antecedência no Núcleo de Educação Ambiental do Aquário, no tel. (13) 3236-9996, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
  • Endereço: Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/n°, Ponta da Praia, tel. (13) 3236-9996.

2- Catavento Cultural e Educacional – São Paulo/SP

Construído no Palácio das Indústrias, possui, em 4.000 m², 4 quatro seções Universo, Vida, Engenho e Sociedade que buscam aproximar o público jovem do mundo das ciências e das necessidades sociais.

  • O que abordar com os jovens: a atração “Alertas” pode ser ótima oportunidade para pais e filhos discutirem temas polêmicos como sexo e drogas, tabus para muitas famílias. Por meio de painéis, simulações de computadores, vídeos e outros recursos interativos, são mostrados os efeitos das drogas no corpo e ensinados métodos de prevenção de gravidez e de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST`s). Em uma das brincadeiras, os visitantes são desafiados a atravessar a sala com um par de óculos que simula a visão de um bêbado. (Essa seção só é permitida para crianças acima de 13 anos de idade).
  • Não deixe de ver: para explicar os conceitos e introduzir os visitantes à nanociência, há uma gincana eletrônica desenvolvida pela Unicamp, conhecida como “Nanoaventura”. “A pessoa pode entrar de mau humor que sai dando risada”, diz Sara Heck, da área de institucional e de comunicação.
  • O que a escola pode trabalhar: todas as atrações ilustram conceitos trabalhados em aula, especialmente em ciências. A seção do “Engenho”, com seus experimentos de física, pode ser uma maneira de explicar aos alunos como funcionam as coisas, desde uma hidrelétrica a uma bolha de sabão. As visitas têm 2h de duração e podem ser agendadas, com antecedência, pelo telefone (11) 3315-0051.
  • Endereço: Palácio das Indústrias, Parque D. Pedro II, tel. (11) 3315-0051.

3- Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura – Fortaleza/CE

É um complexo de 30 mil metros quadrados que abriga atrações como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea, o Teatro Dragão do Mar, as salas de cinema do Espaço Unibanco Dragão do Mar, o anfiteatro Sérgio Mota, um Auditório e o Planetário.

  • O que abordar com os jovens: as mudanças culturais. Uma boa pedida é o programa “Brincando e Pintando no Dragão do Mar”. O objetivo do projeto é valorizar as brincadeiras populares do cotidiano como a ciranda, corrida de saco, amarelinha e pega-pega. Por meio dessas atividades os pais podem relembrar e compartilhar a infância com seus filhos. O “Brincando” acontece aos domingos das 16h às 19h, na Praça Verde. A entrada é franca.
  • Não deixe de ver: o Museu do Memorial da Cultura Cearense está sempre com exposições educativas e lúdicas.
  • O que a escola pode trabalhar: o sistema solar. O Planetário, construído com tecnologia alemã, está entre os mais modernos do mundo e é o único no Brasil a projetar o arco-íris, através de 20 projetores multimídia. Tem três sessões diárias, proporcionando grandes espetáculos na observação detalhada de estrelas, planetas e galáxias. Entrar em contato com a Diretoria de Ação Cultural para agendar um horário para visitação, tel. (85) 3488-8608.
  • Endereço: Rua Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema, tel. (85) 3488-8600.
  • Entrada gratuita.

4- Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre/RS

A fundação reúne a obra de Iberê Camargo (1914-1994), um dos maiores nomes da arte brasileira do século XX. Conta com nove salas de exposição distribuídas em três pavimentos. No subterrâneo, há uma área de reserva técnica equipada para abrigar as obras que não estão em exposição.

  • O que abordar com os jovens: durante a visita ao acervo fixo o mais interessante é contextualizar e entender o movimento modernista brasileiro. “As obras de Iberê Camargo ilustram como se deu a semana de arte moderna em 1922, já que o pintor foi um expoente do movimento”, diz o coordenador do programa educativo do museu, Luciano Laner.
  • Não deixe de ver: o edifício que o arquiteto português Álvaro Siza projetou para abrigar os 216 óleos, 329 gravuras e 4 000 desenhos do artista plástico Iberê Camargo é, em si, uma obra de arte. Premiado na Bienal de Veneza de 2002, esta verdadeira escultura de concreto aparente valorizou ainda mais o magnífico acervo da Fundação Iberê Camargo.
  • O que a escola pode trabalhar: “em sala de aula, vale abordar os aspectos da memória e das vivências que se ligam à filosofia. A arte de Iberê tem tudo a ver com isso, nas paisagens, por exemplo, pode se trabalhar a questão do enquadramento versus imaginário, além da subjetividade de sua pintura”, explica Luciano Laner.
  • Endereço: Avenida Padre Cacique, 2000, Praia de Belas, tel. (51) 3247-8000.
  • Entrada: gratuita.

5- Instituto Cultural Inhotim – Brumadinho /MG

É o maior centro de arte contemporânea do Brasil. Instalado em um parque de mata nativa, tem 45 hectares de jardins, alguns projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994). Em meio ao verde, há dez galerias que reúnem obras de artistas nacionais como Cildo Meireles, Vik Muniz e Adriana Varejão e internacionais como Olafur Eliasson e Doris Salcedo. Ainda promove exposições temporárias.

  • O que abordar com os jovens: a relação da arte e do meio ambiente. Além do acervo de arte contemporânea, possui um belo “acervo” botânico. O parque tem espécimes representativos da flora brasileira. Um bom lugar para introduzir os jovens (em alguns casos até mesmo os adultos) ao mundo das artes plásticas.
  • Não deixe de ver: considerado importante para a chamada arte conceitual, Cildo Meireles é um dos artistas brasileiros de maior projeção internacional. Entre suas nove obras em Inhotim está Através (1983, 1989), composta por vidro e outros materiais de contenção, como telas e plástico. Tal qual o nome sugere, a instalação pode ser atravessada pelo espectador.
  • O que a escola pode trabalhar: a aproximação entre as crianças de escola pública a arte e a educação ambiental por meio de programas como o Laboratório Inhotim e o Jovens Agentes Ambientais, entre outros. As visitas acontecem às quintas e sextas-feiras e têm duração média de 2h30. É preciso agendar com antecedência no (31) 3227-0001.
  • Endereço: acesso pelo km 490 da BR-381 p/ S. Paulo (Inhotim), tel: (31) 3227-0001.

6- Instituto Ricardo Brennand – Recife/PE

Abriga pinturas, esculturas, documentos e objetos sobre o período holandês. Só de Frans Post, são 15 óleos – a maior coleção do pintor holandês no mundo. Além do acervo, o Instituto destaca-se pela beleza natural.

  • O que abordar com os jovens: a importância da preservação da natureza e da valorização da arte. Faça a Visita Família (R$ 5), aos domingos. Após conhecer o acervo com a orientação de um dos educadores do Instituto, pais e filhos desenvolvem um trabalho proposto pelos monitores.
  • Não deixe de ver: o Museu de Armas Castelo São João, que abriga obras de arte das mais diferentes procedências e épocas, cobrindo um espaço de tempo entre os séculos XV e XXI, com peças da Europa, Ásia, América e África. A própria arquitetura do castelo já é um atrativo para as crianças.
  • O que a escola pode trabalhar: uma série de recortes temáticos atrelados ao acervo podem ser relacionados a conteúdos curriculares. “O nosso carro-chefe é o período holandês, mas também temos outros recortes, como as referências medievais e a mitologia, em que trabalhamos desde a Vênus de Milo até o Saci”, diz Áurea Bezerra, coordenadora. Há cursos de formação para professores e educadores.
  • Endereço: Engenho São João, s/n°, na Várzea, tel. (81) 2121-0352.

7- Jardim Botânico – Rio de Janeiro/RJ

É uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade. Foi inaugurado em 1822 com o objetivo de preservar e cultivar a diversidade da flora brasileira. Com uma área de 54 hectares, conta com cerca de 6 500 espécies (algumas ameaçadas de extinção), além de uma biblioteca com 66 mil volumes.

  • O que abordar com os jovens: além da parte botânica, explore também o ponto de vista histórico. No Jardim há um grande número de monumentos como o Chafariz das Musas, a Casa dos Pilões e estátuas criadas por Mestre Valentim.
  • Não deixe de ver: o jardim sensorial, destinado especialmente aos deficientes visuais é uma experiência incrível para todos. Constituído por espécies aromáticas e das mais variadas texturas, estimula os sentidos do tato e do olfato.
  • O que a escola pode trabalhar: a classificação do mundo vegetal. Entre os espécimes encontra-se, por exemplo, plantas da Amazônia, como vitórias-régias e sumaúmas; da Mata Atlântica, como o pau-brasil, o ipê-roxo, o ipê-amarelo, o palmito-jussara. Tem também um jardim japonês e coleções específicas: cactário, com cactos de diversas regiões do mundo, bromeliário, orquidário, estufa de plantas insetívoras, área de plantas medicinais, toda essa diversidade possibilita que os professores trabalhem. Agendar no telefone (21) 3874-1808.
  • Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008, tel. (21) 3874-1808.

8- Masp – São Paulo/SP

A visita vale muito a pena pelo acervo de 8 mil peças de altíssimo valor artístico — obras brasileiras e estrangeiras, do período clássico ao moderno, estão dispostas em salas que tratam do mito, arte religiosa, retratos, paisagens e naturezas-mortas.

  • O que abordar com os jovens: quadros de diferentes períodos históricos podem suscitar uma discussão sobre padrões estéticos em diferentes épocas. Além disso, a criança pode ser estimulada a reproduzir em desenhos as obras que viu no museu.
  • Não deixe de ver: as obras de Picasso, Monet, Rafael e Portinari
  • O que a escola pode trabalhar: o rico acervo do MASP permite trabalhar diferentes conceitos, relacionados a áreas diversas, como o ensino de arte e de história. Organiza visitas monitoradas, voltada para escolas públicas e particulares. O agendamento deve ser feito pelo telefone (11) 3283-2585, com Fabiana Vilela. Também realiza capacitações gratuitas voltadas para professores de arte e educadores – o curso introduz a cultura figurativa ocidental a partir da análise de obras escolhidas da Coleção do MASP. Professores interessados em trazer alunos para visitar o museu com a monitoria do Serviço Educativo podem ser treinados às quintas-feiras, das 14h às 16h, mediante agendamento pelo telefone (11) 3251-5644, ramal: 2113. O serviço é gratuito.
  • Endereço: Avenida Paulista, 1578, Cerqueira César, (11) 3251-5644.

9- Memorial do Imigrante – São Paulo/SP

Tem o maior acervo de documentação sobre a imigração para o Brasil na passagem do século XIX para o XX. Sede da extinta Hospedaria dos Imigrantes, no bairro da Mooca, tem salas que contam fatos dramáticos da história. Ainda serve como hospedaria, não para imigrantes, mas sim para moradores de rua, que recebem comida e abrigo.

  • O que abordar com os jovens: as origens da família. “O memorial possui um setor de busca multimídia em que o visitante pode buscar o nome do parente e verificar se ele passou pela hospedaria e outro que consta os nomes de todos os imigrantes que desembarcaram no porto de Santos. A partir disso, a criança consegue dados sobre a data da chegada, o navio e as pessoas que estiveram junto a seu parente, o aproximando da realidade do imigrante”, conta a coordenadora de projetos do Memorial, Soraya Moura.
  • Não deixe de fazer: o passeio de Maria Fumaça, transporte público de época (R$ 4). Podem ser vistos vários trens e vagões parados que estão prestes a serem reformados, que contrastam com os trens do século passado.
  • O que a escola pode trabalhar: “a imigração, o crescimento e construção da cidade de São Paulo. Outro assunto de extrema relevância é o desenvolvimento da economia cafeeira. No memorial há uma exposição exclusiva sobre este período econômico, o que pode facilitar a compreensão”, completa Soraya. A monitoria deve ser agendada pelo telefone (11) 2692-1866.
  • Endereço: rua Visconde de Parnaíba, 1316, Mooca, tel. (11) 2692-1866.

10- Museu Carlos Costa Pinto – Salvador/BA

São 3175 objetos que retratam a realidade da aristocracia baiana, divididos em doze coleções Cristal, Desenho, Diversos, Escultura, Gravura, Imaginária, Mobiliário, Ordens Honoríficas, Ourivesaria, Pintura, Porcelana e Prataria.

  • O que abordar com os jovens: “a partir do exemplo do casal Carlos e Margarida Costa Pinto, que colecionaram todos os objetos em exposição, pode-se discutir a importância da preservação do patrimônio e como isso contribui para a construção da história. Preservar é um exercício da cidadania”, diz a museóloga e coordenadora cultural do museu, Licia Greco.
  • Não deixe de ver: cursos, palestras, seminários e eventos diversos promovidos pelo setor cultural do museu.
  • O que a escola pode trabalhar: o museu possui um acervo que possibilita grande contextualização da sociedade baiana desde o século XVII até o início do XX. Visitas devem ser agendadas no (71) 3336-6081.
  • Endereço: Avenida Sete de Setembro, 2490, Vitória, tel. (71) 3336-6081.

11- Museu da Língua Portuguesa – São Paulo/SP

É a maneira mais lúdica de conhecer o idioma. Tem vídeos, tecnologia, atividades interativas e exposições que surpreendem. Fique de olho na agenda cultural: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Gilberto Freyre e Machado de Assis já foram homenageados com exposições temporárias.

  • O que abordar com os jovens: “o legal é explorar com os estudantes as Palavras Cruzadas, totens dedicados às línguas que influenciaram o português. Lá descobrirão palavras que vieram do Tupinambá, das línguas africanas, do inglês, francês e outras línguas de imigrantes. Vale pesquisar com as crianças em quais as áreas cada cultura contribuiu mais. A maioria dos nomes de animais e de lugares, por exemplo, é de origem Tupinambá”, diz a coordenadora Marina Toledo. “É interessante, também, jogar no Beco das Palavras, e chamar a atenção das crianças para a história das palavras, como elas eram em sua origem e foram se transformando até chegar ao nosso português”.
  • Não deixe de ver: o vídeo exibido no 3º andar, que dá passagem à emocionante exibição de imagens e sons com versos da literatura brasileira.
  • O que a escola pode trabalhar: “o aspecto do dinamismo da língua, de como cada um de nós, falantes da língua portuguesa, continuamos construindo a língua em nosso cotidiano, criando expressões, gírias. Explorar nossa identidade e diversidade, isto é, o quanto a língua nos une e ao mesmo tempo é diversa em sotaques e expressões em cada canto do país”, completa Marina Toledo. Agendar as visitas monitoradas para grupos no agendamento@museudalinguaportuguesa.org.br.
  • Endereço: Praça da Luz, s/nº, Centro, tel. (11) 3322-0080.

12- Museu da República – Rio de Janeiro/RJ

Centro de referência na documentação histórica do Brasil, conta com dez mil obras e publicações sobre história e ciências sociais, e o acervo original da época em que o Palácio do Catete era sede da Presidência da República, o que inclui doações pessoais, como a Coleção Pereira Passos, a Coleção Igreja Positivista do Brasil, Getúlio Vargas e Memória da Constituinte.

  • Para abordar com os jovens: como a instituição de diferentes sistemas políticos afetou na vida social e cultural da sociedade, as manifestações que foram feitas durante a ditadura e como os jovens se posicionavam diante disso. Aproveite para contar as mudanças políticas que vivenciou.
  • Não deixe de ver: as exposições temporárias.
  • O que a escola pode trabalhar: o patrimônio cultural como ponto de partida para questionamentos e reflexões. É interessante estabelecer, a partir dele, conexões com o passado e com o presente no campo da história, da tecnologia, da arte, da arquitetura, da geografia. A Coordenação de Educação organiza palestras e oficinas para professores, educadores, museólogos e estudantes de graduação para contextualizar os assuntos abordados no museu e orientar a visita. Para agendar visitas ligue para (21) 2127-0345.
  • Boa idéia: o museu produz revistas pedagógicas para o ensino fundamental e médio, com ilustrações atrativas e linguagem lúdica, contendo informações sobre o Museu, seu patrimônio cultural e natural, a História Republicana e seus personagens que marcaram presença no Palácio do Catete. Além disso, há uma série para professores com distribuição gratuita, com abordagem de temas relativos ao ensino da história em museus, educação ambiental, noções de patrimônio material e imaterial.
  • Endereço: Rua do Catete, 153, Catete, tel. (21) 2127-0324.

13- Museu de Artes e Oficios – Belo Horizonte/MG

É o primeiro empreendimento museológico brasileiro dedicado integralmente ao tema do trabalho, das artes e ofícios no país e um dos museus mais bem estruturados no que diz respeito à organização e à infra-estrutura.

  • O que abordar com os jovens: “como os avanços tecnológicos contribuíram para o desenvolvimento das profissões e as facilitações que foram criadas. Contextualize um pouco a realidade das diferentes épocas abordadas durante a visita”, diz a assistente de coordenação do setor educativo, Gabriela Araujo Batista.
  • Não deixe de ver: o programa trilhas e trilhos, que tem como objetivo aproximar os visitantes do acervo. No percurso pelo Museu são oferecidas diversas trilhas, que agrupam peças de vários ofícios em temáticas comuns, proporcionando o conhecimento, o reconhecimento e a descoberta de novas informações e emoções.
  • O que a escola pode trabalhar: o mais interessante é aproveitar o gancho do museu para introduzir as mudanças nas relações de trabalho. “Debater a substituição do homem por máquinas, a produção em série e as outras consequências da Revolução Industrial pode ser uma boa idéia”, explica Gabriela. Visitas monitoradas podem ser realizadas mediante agendamento por meio do site ou pelo telefone (31) 3248-8621.
  • Endereço: Praça Rui Barbosa 600, Centro, tel. (31) 3248-8600.

14- Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro/RJ

É o mais importante museu histórico do país. Construído em 1922, abriga mais de 287 mil documentos, moedas, selos, móveis, imagens, esculturas, armas, pratarias, entre outros objetos que ilustram a história do Brasil. Ocupa todo o conjunto arquitetônico da antiga ponta do Calabouço.

  • O que abordar com os jovens: a história brasileira como um todo. Como o Brasil foi descoberto e colonizado? Como a Família Real portuguesa veio parar aqui? Explicar para as crianças um pouco da nossa história dará subsídios para a visita.
  • Não deixe de ver: a exposição Do Móvel ao Automóvel: transitando pela História, que mostra 29 peças como cadeirinhas, carruagens, berlindas e os primeiros automóveis a circular no Rio de Janeiro. Uma das raridades dessa exposição é o carro Protos, pertencente ao Barão do Rio Branco. Segundo Beatriz Caldeira, coordenadora técnica do museu e responsável pelo setor educativo, a exposição permanente é uma maneira simples de discutir os avanços tecnológicos.
  • O que a escola pode trabalhar: a história do Brasil. “É interessante que, próximo à data da visita, o professor dê um panorama de como se deu a descoberta do Brasil e todas as fases pelas quais o país passou, desde seu período colonial, imperial, até o primeiro e segundo reinado”, diz a coordenadora do museu. Todas as atividades do setor educativo devem ser agendadas previamente pelos telefones (021) 2550-9260 ou 2550-9261. Há oficinas de capacitação para orientar os professores durante a visita e auxiliá-los na produção de material.
  • Boa ideia: “Produzimos um livro com atividades lúdicas com o objetivo de trabalhar os conteúdos abordados no museu. Por meio de caça palavras, jogos e propostas de pesquisas, a criança pode continuar em casa o aprendizado sobre a história do Brasil colonial e a questão indígena”, explica Beatriz.
  • Endereço: Praça Marechal Âncora, Centro, tel: (21) 3299-0300.

15- Museu Imperial – Petrópolis/RJ

Retrata um pedaço importante da história brasileira. Esse belo prédio neoclássico era a residência de verão – e a preferida – de Dom Pedro II. O projeto original é do engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler (ele, juntamente com outros imigrantes de seu país e de outros lugares da Europa, iniciou a colonização da cidade, que se desenvolveu ao redor do palácio). Os jardins foram planejados pelo francês Jean Baptiste Binot, sob orientação do próprio Pedro II. Estão ali tesouros como a coroa de Pedro Segundo, o trono real, o primeiro telefone do Brasil e a pena usada pela princesa Isabel para assinar a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil em 1888. Avaliada em 500 mil reais, a peça, de ouro 18 quilates, tem 27 diamantes.

  • O que abordar com os jovens: o museu abrange todos os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos do século XIX. Para Regina Helena de Castro Resende, coordenadora do setor de educação, o mais interessante é a criança compreender sua realidade dentro da trajetória histórica-temporal que o museu propõe.
  • Não deixe de ver: o espetáculo de som e luz que acontece nos jardins e na fachada do palácio de quinta-feira a sábado, às 20h (R$ 20).
  • O que a escola pode trabalhar: “O mais importante é contextualizar e aproximar o aluno da realidade abordada no museu. Explicar como se deu a passagem para o Segundo Reinado, discutir a questão da escravidão pode ser bem interessante e prove uma reflexão sobre como esta realidade influenciou no presente”, diz a coordenadora Regina. As visitas monitoradas devem ser agendadas com antecedência pelo número (24) 2233-0345. Após a visita, há atividades complementares, como o teatro de fantoches.
  • Endereço: Rua da Imperatriz, 220, tel: (24) 2233-0300.

16- Museu Nacional do Mar – São Francisco/SC

Reúne diversos tipos de embarcações do Brasil e do mundo como jangadas, saveiros, canoas, cúteres, botes, traineiras, baleeiras, entre outras. São mais de 60 barcos em tamanho real e cerca de 200 peças de artesanato e modelismo naval. Todos os itens expostos são contextualizados por região, utilização e história.

  • O que abordar com os jovens: a importância de preservar o meio ambiente e as tradições familiares. Todas as embarcações do museu são de madeiras de árvores que não podem mais ser cortadas. Além disso, muitas das técnicas utilizadas para construir algumas das embarcações foram passadas de pai para filho, algumas delas, foram perdidas com o tempo.
  • Não deixe de ver: A embarcação “Santa Catarina 500”, toda feita em material reciclado pelo engenheiro e físico Roberto Boell Vaz, e a maior embarcação do Museu, o Saveiro “Riso do Ano” que representou o Brasil na Expo 2000 em Lisboa, entre outras variedades que valem a pena serem vistas.
  • O que a escola pode trabalhar: todas as exposições são contextualizadas historicamente e podem ajudar a complementar o conteúdo escolar. Para envolver mais as crianças, o Museu apresenta esquetes teatrais em salas alternadas de acordo com a idade escolar das crianças. Para agendar entre em contato pelo email: agendamentomnm@fcc.sc.gov.br
  • Endereço: Rua Manoel Lourenço de Andrade, 133, Centro Histórico, tel. (47) 3481-2155.

17- Museu Oscar Niemeyer – Curitiba/PR

O prédio em forma de olho se transformou em um dos principais cartões-postais da capital paranaense – e também um dos mais concorridos programas culturais da cidade. O acervo tem obras de artistas brasileiros e material relacionado a Oscar Niemeyer. Com frequência, boas mostras temporárias agitam o espaço.

  • O que abordar com os jovens: a importância da arte brasileira. Valorize as obras de Tarsila do Amaral, Portinari e Caribe, entre outras.
  • Não deixe de fazer: as oficinas oferecidas. Elas são relacionadas à uma exposição e duram aproximadamente 30 minutos.
  • O que a escola pode trabalhar: relações entre a arte brasileira e a história. O museu oferece materiais didáticos nas oficinas que explicam e aprofundam os temas das exposições. Essas cartilhas podem ser usadas nas salas de aulas após a ida ao MON como complemento da matéria estudada. As visitas monitoradas devem ser agendadas por meio do formulário no site ou pelo telefone (41) 3350-4412.
  • Endereço: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico, (41) 3350-4400.

18- Museu Paraense Emilio Goeldi – Belém/PA

É mais antiga instituição de pesquisas da região Amazônica. Referência em pesquisas botânicas, zoológicas, paleontológicas, mineralógicas, arqueológicas, etnográficas. Reúne cerca de 3 mil espécies de plantas e 2 mil animais.

  • O que abordar com os jovens: a diversidade e o modo de vida das várias espécies que habitam o zoológico pode ser ponto de partida para uma discussão sobre a classificação dos animais. A observação dos hábitos mostra as diferenças entre as espécies, possibilitando uma noção do reino animal como um todo.
  • Não deixe de ver: o Parque Zoobotânico é atualmente uma das principais áreas de lazer da cidade. Possui cerca de 2.000 árvores de grande porte, 600 animais e um aquário com peixes amazônicos.
  • O que a escola pode trabalhar: além da classificação dos vegetais, uma discussão sobre a importância da Amazônia pode ser feita em sala de aula. Partindo do argumento de que a região abriga grande diversidade de espécies é possível debater as consequências que a devastação da floresta causará ao meio ambiente e como efetivar sua preservação. Visitas devem ser agendadas pelo telefone (91) 3182-3249.
  • Endereço: Avenida Magalhães Barata, 376, São Braz, tel.: (91) 3182-3240.

19- Museu Tecnologia da PUC – Porto Alegre/RS

Diferentemente de outros museus, o Museu de Tecnologia da PUC não é expositivo. “Aqui tudo é para mexer”, afirma o diretor Emílio Antônio Jeckel Neto. Em 10 mil metros quadrados, o público pode observar e interagir com mais de 700 experimentos que demonstram fenômenos físicos, químicos e biológicos. Em alguns casos, os próprios visitantes fazem os experimentos.

  • O que abordar com os jovens: que tal a economia de energia elétrica? Na Casa Genial, seu filho pode descobrir quanta energia gasta cada equipamento. A criança recebe uma planilha para anotar tudo o que gasta diariamente. Ao final, é possível colocar os dados de um computador e descobrir o total de energia consumida todos os dias. O diretor Emílio Antônio Jeckel Neto sugere que, antes de visitar o museu, os pais deem uma olhada nos roteiros sugeridos para os professores no site do museu.
  • Não deixe de ver: entre as melhores atrações do museu, destacam-se o giroscópio humano, que simula a ausência de gravidade (é necessário ter altura entre 1,60 m e 1,80 m); o cinema 3D, que exibe uma produção sobre o corpo humano; e o Gerador de Van de Graff, que, através de uma corrente eletrostática, deixa de cabelo em pé quem colocar a mão sobre uma cúpula. “Se você está acompanhando seus alunos, não deixe de participar da brincadeira. Eles adoram fotografar as professoras de cabelo em pé!”
  • O que a escola pode trabalhar: uma boa opção é fazer uma visita temática sobre Charles Darwin e a evolução, pois o museu terá até o final de 2009 uma exposição sobre o assunto. A coordenação educacional oferece orientação aos professores para elaborar um roteiro que privilegie as questões que estão sendo estudadas pela turma. Há também roteiros específicos no site do museu, que facilitam se você for de outra cidade e não puder fazer uma visita ao museu antes de levar os alunos. Há ainda quatro laboratórios que são abertos exclusivamente para os grupos escolares, em que os alunos podem realizar os próprios experimentos.
  • A boa: faça um “Aniversário Genial” para o seu filho no museu. Há cinco tipos de pacote, dependendo da quantidade de convidados. Acompanhadas por monitores, as crianças se divertem com os experimentos e ganham uma apresentação exclusiva. Os agendamentos podem ser feito pelo telefone (51) 3320-3521.
  • Endereço: Avenida Ipiranga, 6681, Partenon, (51) 3320-3521.

20- Projeto TAMAR – Praia do Forte/BA

É a mais bem equipada estação do litoral brasileiro. Tanques e aquários mostram tartarugas em vários estágios de crescimento, além de outras criaturas do mar, como tubarões. É um espaço que privilegia a Educação ambiental e oferece diversas atividades para crianças e adolescentes.

  • O que abordar com os jovens: “a biologia básica das tartarugas, que inclui do número de espécies ao ciclo de vida dos animais, e a importância da sua conservação”, sugere o coordenador técnico do projeto na Praia do Forte, Luciano Soares. Os pais podem consultar o site do projeto antes da visita para saber mais sobre o que vão encontrar e, assim, orientar melhor a visita dos pequenos. Além disso, o projeto tem uma equipe especializada em dar orientações para os visitantes.
  • Não deixe de ver: a desova, quando os filhotes saem das cascas e seguem o caminho até o mar (só no verão).
  • O que a escola pode trabalhar: além da Biologia, que é a matéria que pode ser mais bem trabalhada, a Geografia também pode ser abordada.
  • Endereço: Av. Farol Garcia D’Ávila, s/nº, tel. (71) 3676-0321.

Boa diversão e aprendizagem!

Até mais.

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