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QG do Enem e Colégio Physics trasmitem aula ao vivo e gratuita sobre Eletroquímica

Professores de Química do Rio de Janeiro e de Belém falam sobre um dos temas de química mais cobrados no Enem

Eletroquímica é um assunto pertinente e sempre presente no Enem e nos diversos vestibulares pelo país. Por ser um tema de grande amplitude, pode ser abordado de diversas formas. Uma delas, por exemplo, o funcionamento da pilha.

Este será o assunto da aula ao vivo e gratuita do QG do Enem no dia 30 de junho, quinta-feira, das 20 às 21 horas. E a aula ainda conta com a participação do professor de Química, Eduardo Bechara do Colégio Physics/Belém, 1º colocado no ENEM no Pará.

A aula faz parte do Curso Foca na Medicina, voltado para os vestibulandos de Medicina de todo o país, mas será aberta a todos os interessados. Mesmo quem não busca uma aprovação em medicina, poderá se beneficiar muito da aula, já que os professores irão abordar temas que podem ser cobrados no exame.

Pela primeira vez o QG do Enem traz um professor de fora do Rio de Janeiro para realizar uma aula ao vivo. De acordo com Ana Martini, CEO do QG do Enem, “sempre tivemos vontade de reunir talentos de fora do Rio para nossos cursos. A parceria com o Colégio Physics, 1º colocado no Enem no Pará e com um altíssimo índice de aprovação em vestibulares, foi a escolha perfeita para dar a largada na colaboração nacional de conteúdos para o QG.”

Para ajudar no entendimento sobre o assunto, confira o texto explicativo:

Pilha de Daniell

Uma das primeiras pilhas criadas, e também bastante cobrada no Enem e nos demais vestibulares, é a famosa Pilha de Daniell. O meteorologista e químico inglês, John Frederic Daniell constitui, através de uma experiência, uma pilha formada a partir de reações de oxirredução.

Daniell montou um sistema com dois eletrodos conectados, um com carga positiva e outro com carga negativa. Um eletrodo era constituído por uma placa de Zinco imersa em uma solução com íons de Zinco (Sulfato de Zinco). O outro eletrodo era constituído por uma placa de cobre imersa em uma solução com íons de cobre (Sulfato de cobre).

Neste caso, o eletrodo de Zinco era o ânodo da pilha, por possuir carga negativa. Já o eletrodo de cobre, era o cátodo, por constituir carga positiva.

Veja a imagem:

imagem-quimica

As duas soluções foram ligadas por uma ponte salina, que era uma um tubo de vidro com uma solução de sulfato de potássio e com lã de vidro nas extremidades, através de um circuito externo.

O que Daniell observou foi que o Zinco tem maior tendência a se oxidar, ou seja, perder elétrons, e por isso funciona como um eletrodo negativo (ânodo). Os elétrons perdidos pelo Zinco são transportados pelo circuito externo até a placa de Cobre (catodo), gerando a corrente elétrica que seria capaz de acender uma lâmpada, por exemplo. No outro eletrodo, os elétrons da solução de sulfato de cobre se depositam na placa de cobre, diminuindo a concentração da solução e aumentando a massa da placa metálica.

Agora veja como esse funcionamento é representado em equações:

Semirreação no ânodo: Zn( s) ? Zn2+(aq) + 2 e

Semirreação no cátodo: Cu2+(aq) + 2 e ? Cu( s)

Equação Global: Zn(s) + Cu(aq)+2 ? Zn(aq)+2 + Cu

Veja como este assunto pode ser cobrado no Enem e vestibulares:

questao-de-quimica

Gabarito: B

Bons estudos e até logo!

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