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O que é e como é feita a avaliação CAPES?

Destaque mundial, o sistema de pós-graduação brasileiro é um dos mais exigentes e difíceis.

O número de programas de pós-graduação no Brasil tem crescido gradativamente, ano a ano. Em outubro de 2015, foi registrado um aumento de 45% nos cursos e o Ministério da Educação (MEC) quer mais. A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Pós-Graduação é de que mais de 20 mil doutores sejam formados por ano em 2020.

Atualmente, o Brasil é o 13º  maior produtor de conhecimento científico do mundo. Mas, é preciso manter o olhar atento aos desafios da pós-graduação profissional no país, que sofre com defasagens na educação básica e, em alguns casos, na própria graduação.

De modo a garantir a qualidade dos programas, a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES), responsável pelos cursos de stricto-sensu, realiza continuamente uma avaliação nas Universidades de todo o país.

Estabelecida em 1998, a Avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação tem como objetivo orientar ações de desenvolvimento e expansão de programas educacionais de mestrado e doutorado no Brasil.

O processo é considerado um dos mais complexos e difíceis do país. Para especialistas, esse grau de exigência tem que chegar também na graduação, na cultura e extensão e também devem servir de parâmetro para os órgãos de educação básica, a fim de garantir mudanças consideráveis.

Agora que já sabemos o que é a CAPES, é hora de entender como funciona o processo.

Como funciona?

A avaliação da CAPES acontece a cada três anos, a fim de verificar se as metas propostas no projeto inicial foram atingidas no âmbito do Programa. Em caso de não atendimento ou descumprimento de alguma regra, o curso pode ser descredenciado.

O processo pode ser dividido, ainda, em duas modalidades: entrada e permanência dos cursos. A avaliação é realizada em 48 áreas e os dados são divulgados pela CAPES – no site, é possível encontrar os resultados obtidos pela Universidade.

Os conceitos variam de 3 a 7 e levam em conta a produção científica do corpo docente e discente, a estrutura curricular do curso, a infraestrutura de pesquisa da instituição, dentre outros fatores. De acordo com organização, a nota 5 é atribuída a cursos de excelência em nível nacional e as notas 6 e 7 correspondem a cursos de qualidade internacional. A nota mínima (3) é destinada aos cursos mais recentes no momento de sua implantação, geralmente em instituições sem tradição em pós-graduação.

Até logo!

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