Literatura de cordel: tudo o que você precisa saber

Olá leitores!

O que é literatura de cordel? Cordel é uma pessoa? Todo brasileiro precisa saber um pouco sobre a literatura de cordel, principalmente se você ainda estuda e vai prestar vestibular daqui uns anos. Nós vamos explicar sobre a famosa literatura de cordel e tudo o que você precisa saber sobre ela.

Para começar se você achava que cordel era um escritor precisa saber que estava enganado e muito enganado. Cordel é um gênero literário, é muito conhecido no Brasil também como folheto, é um estilo de poesia popular. Nesse gênero a forma de escrever é geralmente rimada, ela apareceu no século XVI quando o renascimento ajudou a popularizar a impressão de relatos orais. E de onde veio esse nome?

É bem curioso, a literatura de cordel é chamada assim porque na época que ele surgiu os folhetos eram expostos pendurados em cordas, barbantes ou cordéis. Foi dai que surgiu o nome literatura de cordel, quando os portugueses vieram para o Brasil esse nome veio com eles e foi herdado ainda no nordeste do Brasil, mas nessa época os folhetos não era mais pendurados em cordéis.

Sobre a literatura brasileira e de cordel

• Geralmente as estrofes têm dez, oito e seis versos;
• Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras;
• Os cordelistas recitam os versos de forma melodiosa, acompanhados por uma viola;
• Em 1988 foi fundada no Brasil a Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

Principais autores de cordel

Agora que você já sabe um pouco sobre a literatura de cordel, precisa conhecer os principais autores desse gênero, por isso vamos mostrar aqui os principais autores brasileiros da literatura de cordel.

Antônio Francisco Teixeira de Melo

Antes de começar a escrever cordéis, Antônio fazia placas de carro e xilogravuras. É Bacharel em História e aos 46 anos iniciou sua carreira literária e sua primeira poesia foi “Meu Sonho”. Ele tem dezenas de folhetos de cordel, escritos.

Antônio Teodoro dos Santos

Conhecido como Poeta Garimpeiro, ele foi vendedor de folhetos de versos e poeta, sua obra principal foi Vida e tragédia do Presidente Getúlio Vargas.

Apolônio Alves dos Santos

Começou a escrever folhetos aos vinte anos, seu primeiro romance foi Maria Cara de Pau e o Príncipe Gregoriano, lançado em 1949. Ele foi pedreiro e participou da construção de Brasília antes de viver de sua poesia.

Firmino Teixeira do Amaral

Tornou-se o principal autor da Editora Guajarina bem novo, sua obra mais famosa é a Peleja do Cego Aderoldo com Zé Pretinho do Tucum, escrita por volta de 1916.

João Martins de Athaude

Foi um grande editor de folhetos em seu tempo e tem grandes sucessos como O conde de Monte Cristo, O prisioneiro de Zenda e muitos outros.

Paulo Nunes Batista

Foi cordelista, jornalista e advogado, é filho do famoso poeta Francisco das Chagas, Paulo tem seu nome citado na Grande Enciclopédia Delta Larousse. Os textos poéticos foram traduzidos até para o japonês.

Severino Milanês Silva

Ele foi cantor e poeta, entre suas obras mais famosas estão a História de Luís e Noêmia, A greve dos animais e o Valentão do Mundo.

Esses são apenas alguns dos autores, existem muitos outros e você precisa conhecer cada um deles.

Principais obras da literatura cordel

• A Cabocla Encalhada – Mestre Azulão
• A Peleja de Cego Aderaldo e Zé Pretinho – Firmino Teixeira do Amaral
• As receitas do Dr. Prodocopéia” – Jotabarros
• Iracema – Alfredo Pessoa de Lima
• Romeu e Julieta – João Martins Athayde
• Viagem a São Saruê – Manoel Camilo dos Santos

Essas são só algumas obras da literatura de cordel, existem muitas outras famosas, até mesmo as já citadas acima com os autores. Se você se interessou sobre a literatura cordel e gosta de literatura brasileira precisa conhecer essas obras e aprender um pouco mais sobre nossa riquíssima cultura.

É importante conhecer nossa literatura, não só você que está estudando para o vestibular ou concurso público. Por isso compartilhe com seus amigos, as pessoas precisam conhecer a literatura de cordel e saber como são bonitas as poesias criadas por diversos autores brasileiros.

Até a próxima!