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Educação corporativa: os novos desafios do mercado profissional

Olá, leitores!

Sabemos que hoje em dia a competição no mundo corporativo está cada vez mais acirrada. O mercado profissional exige capacitações que muitas vezes não foram ensinadas na escola. É aí que entra a educação corporativa. Quais são os novos desafios?

Uma das situações que mais estão acontecendo e que influenciam bastante nessa nova conjuntura é que as profissões que mais buscam candidatos não existiam há bem pouco tempo, são novas qualificações devido à crescente demanda tecnológica e mercadológica, principalmente.

Segundo artigo publicado pelo jornalista Vinicius de Oliveira para o site Porvir, ao que novos estudos indicam, o ritmo de mudança só vai acelerar. Um novo relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial mostra que 65% dos estudantes que entram hoje no sistema de ensino vão trabalhar em funções que ainda não foram criadas.

De acordo com profissionais de recursos humanos, essa situação faz com que sejam necessárias, além de mudanças em alguns métodos de ensino, um novo jeito de as empresas encararem a situação. Elas precisam estar preparadas a capacitar esses novos funcionários.

“As pessoas estão chegando às empresas sem saber se comportar”, diz Marcelo Veras, presidente da Inova Business School e há 17 anos no setor de educação executiva. Para ele, a escola está agindo de forma diferente do que os estudantes irão encontrar no mundo real e isso traz consequências até para atividades simples dentro de uma empresa.

Guia sobre Competências Socioemocionais

O Porvir preparou um Guia Temático sobre Competências Socioemocionais. Nesse material, o portal mostra através de exemplos como é possível, desde criança, desenvolver tais habilidades e como elas trazem consequências diretas na vida adulta.

Segundo Veras, tanto a origem quanto a solução para o problema está na educação básica. E, para entender a situação, desde 2006, ele entrevista executivos de grandes empresas. Como resultado, ele mapeou 27 competências, divididas em técnicas e comportamentos que, se forem aplicados ao mesmo tempos, podem proporcionar uma boa gestão.

Com esses dados, ele criou um teste que pode ser feito diretamente em seu blog, para que cada pessoa conheça suas competências.

Marcelo Veras elege seis dessas competências como muito importantes logo nos primeiros anos de profissão e capazes de fazer aquela diferença em relação aos demais recém-formados:

  • Competências comportamentais: comprometimento/execução e capacidade de relacionamento.
  • Competências técnicas: estar por dentro de tendências e futuro (entender o que pode acontecer na área de atuação) e ter raciocínio analítico.
  • Competências na área de gestão: liderança e empreendedorismo.

Uma curiosidade é que, segundo ele, “a média geral é tão ruim, que aqueles que conseguem desenvolver essas habilidades colocam metade dos concorrentes para trás”. Ou seja, a dica é correr atrás do que está faltando em você.

Universidades corporativas

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Veras, que também é integrante do conselho de diferentes empresas diz que todas manifestam uma mesma opinião: “As universidades não entregam o que a gente quer”. Por isso, muitas empresas já consideram a criação de universidades corporativas.

No entanto, elas não sabem como fazer porque não são da área de educação. E isso acaba abrindo novas chances para empresas menores e empreendedoras.

Pensando nisso, negócios como a Tuttolabs tentar incorporar ao ambiente corporativo métodos como ensino híbrido e a gamificação. O objetivo é acabar com as já conhecidas apresentações de slide que pouco despertam o interesse do funcionário e mostrar uma solução personalizada para cada área.

Rafael Pinho, sócio-fundador da empresa, dá como exemplo um cliente do ramo farmacêutico. Ele conta que a estratégia utilizada foi a gamificação para engajar os vendedores, na qual, usando o aplicativo, ele faz um ranking dos profissionais que tiveram melhor desempenho e, no final do ano, eles recebem benefícios.

Ensino híbrido

Outra solução para a educação corporativa é o ensino híbrido, que se mostra muito prático para atender até os profissionais mais compromissados ao conciliar o ensino presencial e online.

O profissional escolhe o horário que lhe for mais conveniente para assistir às aulas de seu próprio aparelho digital e ainda comparece a encontros presenciais para provas e testes de sociabilidade.

Já deu para perceber que a educação corporativa pode ser a solução para muita falta de experiência encontrada no mercado de trabalho atual. É uma via que talvez valha a pena para toda empresa investir. As opções aumentam a cada dia e os resultados são praticamente garantidos. Experimente.

Até a próxima!

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