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Conheça as fórmulas de Física e Química mais cobradas

O que fazer para lembrar as “infinitas” fórmulas de química e física? O importante não é decorar as famigeradas fórmulas, mas sim, saber a hora certa de usá-las. Aqui você confere algumas dicas.

Na verdade, a proposta do Enem, baseando-se na matriz de referências de 2009, é abandonar o uso das fórmulas. Mas a prova do ano passado se mostrou bastante técnica, focada nos conteúdos e exigiu que os candidatos lembrassem os famigerados algoritmos. “A proposta era que fosse uma prova relacionada ao cotidiano, mas, na prática, em Física é muito difícil contemplar esses assuntos sem entrar nas fórmulas”, diz o professor de Física Tomás Wilson.



Física                                                                                         

Na disciplina, por exemplo, não se pode deixar de lembrar das fórmulas de mecânica (Vm=ês/êt), energia (U=R.i) e eletricidade (Pot = Eele / tempo). Wilson diz ainda que os candidatos precisam ficar atentos aos conteúdos específicos, temas ligados a transformações de energia, energia térmica, mecânica newtoniana e eletricidade, principalmente envolvendo circuitos elétricos de residências. São os mais pedidos na prova e, geralmente, exigem cálculos.

O professor de Física Ricardo Abud lembra ainda outros assuntos que precisam de contas ou fórmulas para serem resolvidos e que devem estar presentes na prova deste ano: “O que eles mais gostam é da eletrodinâmica: consumo de energia elétrica e a parte de eletromagnetismo”, garante.

Química

Em Química, a prova também se divide em interpretação e a parte mais de conteúdo mesmo, como explica o professor de Química Victor Benevides: “Acho que o grosso da parte é a físico-química, de 40% a 50% da prova, e 30% é de orgânica. O restante de interpretação”.

Mas e o cálculo estequiométrico? As soluções químicas? Tudo deve ser resolvido por meio das fórmulas, mas não é bem assim que elas devem ser vistas, segundo o professor Klécius: “O aluno enxerga como fórmula, mas é uma relação entre os elementos que ele precisa compreender bem para resolver”.

E não são apenas expressões que precisam ser lembradas. Em Química ainda tem as cadeias orgânicas, que devem ser reconhecidas. “Cada função como álcool, cetona, amina e amino tem a sua fórmula específica que deve ser lembrada”, indica o professor Gregório Barros.

Macetes

Tá… E a pergunta lá do começo: o que fazer para lembrar de tantas fórmulas assim? Muitos professores criaram macetes para facilitar as coisas como, por exemplo, associar palavras ou frases que lembrem a fórmula. Um deles é o cálculo para medir a variação de calor de um corpo (Calorimetria): Q = M.L ou simplesmente Que MoLeza.

O cálculo para medir a pressão de gases e líquidos tem um macete bem curioso. Inventaram o termo Por você = nunca Rezei tanto. Depois dessa, você não vai mais esquecer o quanto rezou e não vai tirar o P.v = n.R.t da sua cabeça.

A quantidade de macetes em Física e Química é bem grande e dá para fazer inúmeras brincadeiras com as fórmulas. Mas para não ficar perdido com tudo que encontrar por aí, pergunte ao professor até que ponto vale recorrer a esse jeito de lembrar. E, por exemplo, se tem um meio mais legal de fixar a expressão S = So + V.t (para medir o tempo, espaço e velocidade no M.R.U.) do que lembrar da palavra Sorvete.

Também tem aquelas músicas ou paródias que muitos professores ensinam em aula também e que podem ajudar na hora de puxar alguma coisa da memória, mas é preciso que o candidato compreenda o assunto, e não apenas tenha as fórmulas gravadas. Segundo o professor Klécius, a proposta do Enem não favorece mais a decoreba. “Antes era ‘o que é’. Agora é ‘o porquê’ de usar aquela fórmula”, explica.

Ou seja, estudar os “por quês” é tanto ou mais importante do que simplesmente decorar.

Abaixo, você confere as principais fórmulas de física e química. Mas lembre-se que não vale só decoreba, hein?

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Bons estudos.

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