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Como usar a neurociência com os alunos

Olá, leitores!

O termo neurociência têm se tornado cada vez mais comum entre os educadores e discussões envolvendo suas técnicas ganham espaço entre aqueles que buscam melhorar a forma de ensino e aprendizagem.

Muitos professores já estudam as técnicas usadas pela neurociência, e diversas iniciativas de educadores mostram como essa ciência tem auxiliado o processo de ensino.

Preparamos uma série de informações que serão importantes para você que busca mais informações sobre o assunto, pois o post a seguir foi preparado para que saiba como usar a neurociência na escola.

O que é neurociência?

A Neurociência é, de forma simples e resumida, o estudo do sistema nervoso.

Essa ciência busca investigar e conhecer a completa estrutura, o desenvolvimento, o funcionamento e a evolução do sistema nervoso, além do relacionamento entre o comportamento do ser humano e a sua mente.

A Neurociência na Escola

Por meio da evolução das pesquisas científicas, novos caminhos e métodos são descobertos a cada dia, e uma das áreas de pesquisa que muito se destacou e começou a ser efetivamente aplicada é a que envolve a neurociência e a escola.

A neurociência tem mostrado a educadores e pais, novos caminhos para que alunos consigam desempenhar melhor o seu papel de aprendizagem por meio da utilização de técnicas que foram descobertas no estudo do cérebro.

Um dos principais motivos da utilização da neurociência na escola vêm da descoberta de mecanismo que, de fato, influenciam no melhor desenvolvimento do cérebro. A seguir, vamos apresentar como a neurociência já está sendo usada nas escolas.

Como usar a neurociência na escola

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Ensino cognitivo

O ensino cognitivo é uma das ferramentas provenientes do estudo da neurociência aplicada a educação, pois, segundo pesquisas, o ensino cognitivo provém de uma construção do conhecimento com os alunos, levando-os a desenvolver um pensamento crítico e reflexivo sobre o que tem sido ensinado a ele.

Diversão e ferramentas lúdicas

As ferramentas lúdicas estão se mostrando cada dia mais eficientes quando envolvidas no ensino, pois a experiência de aprender em meio a diversão envolve, encanta e motiva o aluno.

Uma das explicações encontradas pela neurociência para esses resultados é o fato do corpo liberar dopamina durante esses momentos de diversão, o que traz ao cérebro a capacidade de lembrar com mais agilidade o que tem sido entregue a ele.

Planejamento dos horário de aula

Outra área de pesquisa da neurociência chegou a resultados que comprovam que, conforme envelhecemos, os nossos padrões e horários de sono acabam mudando de forma considerável, além do fato de que, em idade adolescente, é necessário ter mais horas de sono do que em qualquer outra idade e nossas respostas cognitivas se mostram menores pela manhã nessa fase.

Com o resultado dessas pesquisas, diversas alterações foram realizadas nos padrões de horários de aulas, e grande parte dessas mudanças para alunos adolescentes que cursam o ensino médio em turnos da manhã.

Ensino personalizado

É comprovado que cada ser humano possui uma forma diferente de aprender, apesar de termos uma anatomia cerebral similar para todos.

A neurociência tem aplicado na educação o ensino personalizado, que visa justamente adequar a forma de ensinar para que cada aluno consiga ter um aprendizado satisfatório dentro de suas particularidades para aprender.

Uma das técnicas da neurociência usada pelos professores para alcançar esses resultado é o encorajamento que depositam em cada aluno para que possam se sentir confiantes em aprender de forma mais eficiente com métodos personalizados.

Estudo em Grupo

A neurociência comprova que o estudo em grupo é de fato mais eficiente e retorna melhores resultados no desempenho dos alunos.

Uma pesquisa ainda comprovou que alunos que estudam em grupo conseguem reduzir os níveis de ansiedade.

Identificando problemas

A neurociência tem sido utilizada em salas de aula para identificar alunos que apresentam algum tipo de problemas com o aprendizado, como por exemplo a dislexia.

Além de identificar esses problemas, as pesquisas ainda apresentam formas para que seja possível realizar intervenções em sala de aula, afim de melhorar o desempenho desses alunos com o seu aprendizado.

Falha na memória

É comum após as férias os alunos acabarem se esquecendo algo que teria sido estudado no semestre passado, porém, pesquisas utilizando a neurociência, mostram algumas atividades para que esse problema seja evitado.

Muitas escolas já aplicam essas técnicas para trabalhar esse problema, e as pesquisas avançam a cada dia para melhorar esse rendimento da memória dos alunos após as férias escolares.

Métodos ao invés de memorização

Era comum ver professores utilizando métodos de memorização com seus alunos, para isso, a técnica da repetição era aplicada visando que o aluno repetisse determinada atividade até memorizar o que estava sendo estudado.

A neurociência defende que a memorização não é a melhor forma de ensino, e sim a aplicação de métodos.

Incentivar o aluno a buscar métodos pra resolver problemas matemáticos, por exemplo, é muito mais eficiente do que levá-los a “decorar” a forma de resolução.

Agora você já conhece melhor a neurociência na educação, e pode começar a buscar mais conhecimentos sobre o assunto para utilizar em suas salas de aula.

O que mais chamou sua atenção nesse assunto? Quais das aplicações citadas você considera mais eficiente?

Até logo!

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