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Como os Jogos Paralímpicos podem ser cobrados no Enem?

Olá, leitores!

Você sabia que o Brasil bateu um recorde histórico de medalhas nas paralimpíadas? Isso coloca a competição em foco no Brasil, o que pode ser muito mais do que apenas um evento esportivo para os alunos, pode também ser motivo de estudo, ou até tema de questões no Enem ou outros vestibulares.

A história da paralimpíada

A história da paralimpíada, ou paraolimpíada (falaremos disso abaixo), começa com o neurologista alemão de origem judia, Ludwig Guttmann, que fora forçado pelo governo do terceiro Reich a sair da Alemanha e buscar abrigo na Inglaterra.

Guttmann, já na Inglaterra, trabalhou na universidade de Oxford e em 1943 foi indicado pelo governo para chefiar o Centro Nacional de Traumatismos em Stoke Mandeville.

A principal função do neurologista era tentar reabilitar soldados feridos durante o serviço na Segunda Guerra Mundial.

As atuações de Ludwig são consideradas os primeiros registros de grandes esforços para a reabilitação de deficientes físicos, que antes tinham uma vida considerada curta e de má qualidade.

Guttman desenvolveu uma filosofia de tratamento baseada em trabalho e esporte. O médico utilizava em seus tratamentos o basquete, tiro com arco, dardos e bilhar.

Após o sucesso desse método de terapia, Guttman promoveu no dia 28 de julho de 1948, o primeiro evento esportivo com portadores de deficiência. Não por acaso a data escolhida foi o mesmo dia que a abertura dos Jogos Olímpicos de Londres.

O evento tornou-se anual e passou a ser internacional no ano de 1952 com a participação de atletas dos países baixos.

Em 1960, na Itália, aconteceu a primeira edição dos Jogos de Mandeville (antigo nome da paralimpíada) fora do Reino Unido. Nessa edição cerca de quatrocentos atletas de vinte países diferentes competiram em provas para usuários de cadeiras de rodas.

Em 64 os jogos Olímpicos e Paralímpicos aconteceram na cidade de Tóquio. Nessa época já era comum o termo “Paralimpíada”, na época a contração das palavras paraplegia e olimpíadas.

Em 1988, em Seul, os comitês Olímpico e Paralímpico trabalharam juntos pela primeira vez para que a competição acontecesse na mesma cidade e tivesse acessibilidade ideal para os atletas.

Esse foi um grande marco para os jogos já que marcou o começo das paralimpíadas como conhecemos hoje, expandido os tipos de deficiência e também aumentando o número de esportes participantes, sem contar que foi também assinado o acordo de “Uma eleição, uma cidade”, determinando que só haveria uma eleição para escolher uma única cidade para sediar os dois eventos.

Como a paralímpiada pode ser tema de provas?

corredores-paralimpicos

As paralimpíadas podem levantar muitos temas sociais durante provas, vestibulares e até mesmo o Enem, principalmente nas redações.

É bem fácil e até provável que algo relacionado à acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência caia nas provas, portanto é bom ler sobre isso, estar sempre tentando criar argumentos e discussões para defender suas ideias sobre esse quesito.

Um ponto que pode ser de extrema importância estudar e que foi levantado e muito discutido durante essas edições dos jogos Paralímpicos é a evolução e contração de duas palavras diferentes.

É um tema muito relevante e completamente cabível em uma prova.

As paralimpíadas eram chamadas paraolimpíadas. O termo paraolimpíada é a contração das palavras, segundo a nova explicação, “Para” derivado de paralelo, pois é feito de forma paralela aos jogos olímpicos, e “Olímpiada”.

Porém, em 2015 o comitê definiu que o termo correto a ser usado é o Paralímpico apenas para se assemelhar mais com a versão inglesa da palavra, Paralympic.

Segundo mestres do português e professores da língua, como o famoso Pasquale Cipro Neto, a nova forma de escrever a palavra vai contra a evolução natural da língua portuguesa, e que não há sentido em suprimir a primeira letra da segunda palavra em uma contração.

Até mesmo ao falar a nova forma da palavra não é algo que parece natural para falantes de línguas nativas.

Esse ponto pode ser explorado e expandido em provas como o Enem, se aprofundado no aspecto de evolução da língua, contração e outras regras. Também é bom ler sobre isso e entender sobre o assunto para estar o mais preparado possível.

O que acham dessa nova forma da palavra? Quem você acha que está correto, o comitê ou a língua portuguesa?

Até mais!

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