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Como criar a independência nos estudantes?

Olá, leitores!

Por muito tempo a escola foi considerada um espaço rígido e tradicional, onde os métodos de ensino estavam fixados na memorização, ceifando qualquer possibilidade de fomentação de uma análise crítica por parte dos estudantes. O ensino era caracterizado pela massificação e tecnicização das informações, que formavam indivíduos pouco instruídos e obedientes. Porém, com o passar das décadas e com as modificações das compreensões sobre o homem e o mundo, as crianças passaram a ser vistas muito mais pela sua individualidade, vontade própria e suas potências singulares, o que solicitava um novo tipo de educação, uma que formasse indivíduos críticos e autônomos.

Hoje, os métodos pedagógicos estão a serviço dos interesses tanto da instituição quanto dos seus alunos. Dentro dessa necessidade de revolução, como criar na escola estratégias que estimulem e sustentem a formação de estudantes independentes? Como construir junto a eles uma educação em que eles não sejam apenas o destino final das informações, mas também colaboradores desta?

Abaixo, discutiremos algumas estratégias de ensino mais utilizadas e em como elas podem cooperar para a independência do estudante.

Algumas estratégias de ensino

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Instrução direta ou tradicional: Nesse tipo de estratégia, o professor é visto como um transmissor de conhecimentos. A ele cabe a seleção e a transmissão das informações aos estudantes, porém, preocupando-se com a real aprendizagem e solicitando dos estudantes esse feedback. Essa é a abordagem tradicionalista de ensino, em que os conhecimentos já são preestabelecidos, restando ao estudante a competência de aprendê-los por completo. É um método que inclui técnicas de repetição, exemplos e testes. Hoje, a maioria das escolas costuma combinar esse método tradicional com outras estratégias inovadoras, porém conservando o modelo de aula expositiva.

Instrução interativa: É uma estratégia que, como o nome já diz, prevê a máxima interação entre estudantes e professores. É uma técnica que se utiliza muito de ferramentas de debates, discussões e projetos de grupo. Por ter como base a comunicação mútua e multidirecional, é uma estratégia que solicita dos estudantes colaboração na construção do conteúdo de sala. Nesse caso, eles não são mais apenas receptadores, mas co-formadores de conhecimento.

Instrução por experiência: O principal foco dessa estratégia é a aprendizagem pela experimentação. É centrada no aluno e possui atividades desenvolvidas por eles, porém orientadas pelo professor. É muito utilizada para estimular a motivação e o engajamento dos estudantes, vinculando a aprendizagem do conteúdo a suas experiências pessoais. Para esse tipo de estratégia, o professor necessita ter conhecimento acerca do contexto da vida dos estudantes, conseguindo conectar o conteúdo à vida deles e, assim, estimulá-los a refletir criticamente sobre a própria aprendizagem. É uma estratégia poderosa para estimular a criatividade dos alunos e sua capacidade crítica e de resolução de problemas.

Instrução independente: Esse é o tipo de método que solicita a total independência do estudante e o seu papel completamente ativo no processo de educação. É uma estratégia muito utilizada em cursos a distância e semipresenciais, em que o estudante necessita desenvolver sua autonomia e independência do professor. Porém, quando se fala em independência, não necessariamente significa que o estudo seja solitário, em um processo de sala de aula, essa estratégia tem ferramentas de reuniões em grupo e aprendizado pela troca de experiências entre grupos ou duplas, onde colegas, apesar de reunirem-se em situações e/ou sobre conteúdos diferentes, interagem entre si como iguais e autônomos do próprio aprendizado. É um tipo de estratégia que favorece a criação de fóruns online, a utilização de mensagens instantâneas e o compartilhamento de seus trabalhos em que o professor trabalha como mediador do compartilhamento dessas experiências e conhecimentos.

Cada educador pode utilizar-se dessas estratégias para adaptar melhor a experiência de ensino/aprendizagem, segundo suas expectativas e conteúdos, para assim, criar um ambiente adaptado à sua realidade e que favoreça o desenvolvimento autônomo do estudante.

Gostou das dicas? Então, aproveite!

Até logo!

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