6 documentários que nos fazem pensar
Olá leitores do Canal do Ensino!
Na vida, há sempre situações/pessoas/coisas que nos dão “cliques” sobre alguma realidade que, até então, desconhecíamos. Quando captamos aquele conhecimento, um véu parece sair da frente dos nossos olhos, e então passamos a enxergar coisas com mais clareza.
Por isso, o site Hypeness decidiu fazer uma seleção de alguns documentários que cumprem muito bem essa função: abrir a nossa cabeça sobre os mais diversos temas, nos mostrar novos pontos de vista, e nos ajudar a chegar em algumas respostas que, sozinhos, demoraríamos muito mais tempo para descobrir. Se o conhecimento liberta, segue agora 10 escolhas de documentários que tem um potencial de te deixar mais livre:
O que seria de uma sociedade em que não houvesse escassez, onde comida, vestuário, diversão, tecnologia fossem disponíveis para todos os habitantes, onde o dinheiro, o lucro e a economia não valessem nada? São esses questionamentos que o excelente documentário Paraíso ou Esquecimento (desenvolvido pelo Projeto Vênus, de Jacque Fresco) levanta. O documentário explica a necessidade de superar os métodos ultrapassados ??e ineficientes de política, direito, negócios, ou qualquer outra “noção estabelecida” de relações humanas, e usar os métodos da ciência combinados com alta tecnologia para suprir as necessidades de todas as pessoas do mundo, criando um ambiente de abundância para todas as pessoas. Essa alternativa eliminaria a necessidade de um ambiente controlado pelo dinheiro e programado desde sempre para a escassez, dando espaço para uma realidade onde humanos, tecnologia e a natureza coexistem por um longo tempo em equilíbrio.
Você sabia que 70% dos pacientes de qualquer estágio de câncer tratados com quimioterapia, radiação ou cirurgia morrem em menos de 5 anos? E que mais da metade dos pacientes em estado avançado de câncer tratados com vitaminas e com alimentação baseadas muitos vegetais crus sobrevivem? Altamente indicado para os pacientes de câncer, depressão e outras doenças crônicas, assim como para qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável, esse documentário confronta a medicina tradicional com a medicina baseada na nutrição e mostra o quão equivocada está a nossa maneira de tratar as doenças. Nessa história, os únicos que ganham são as indústrias químicas e farmacêuticas, que lucram com a desinformação da sociedade.
“O modelo atual de política de repressão às drogas está firmemente arraigado em preconceitos, temores e visões ideológicas. O tema se transformou em um tabu que inibe o debate público por sua identificação com o crime, bloqueia a informação e confina os consumidores de drogas em círculos fechados, onde se tornam ainda mais vulneráveis à ação do crime organizado”. (Relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (2009).
A questão da política das drogas no Brasil ainda causa muita polêmica e carrega conceitos antigos que precisam ser revistos. O documentário Cortina de Fumaça levanta esse debate, baseado na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias que precisam ser repensada porque muitas de suas consequências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis.
Esse excelente documentário mostra que quem controla o mundo hoje não são os governos, mas sim as corporações, através de instrumentos como a mídia, as instituições e os políticos, facilmente comprados. Mostra até que ponto pode chegar uma instituição para obter grandes lucros, destacando seus pontos psicológicos como a ganância, a falta de ética, a mentira e a frieza, dentre outros.
Os pais acham que estão mantendo os filhos seguros ao se certificar que não há traficantes em volta da escola ou que a criança não conversa com estranhos. Acontece que há um outro vilão, muitas vezes mascarado, que vem tomando as vidas das crianças bem de frente aos olhos dos pais. É a indústria alimentícia. Ela foca suas estratégias maléficas nas crianças porque, uma vez que as conquista, a pessoa adquire maus hábitos para a vida toda e se torna refém dela.
Considerado pela crítica europeia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século. Divertido, irônico e ácido, Ilha das Flores trata de uma forma simples e didática a maneira que funciona o ciclo de consumo dos bens numa sociedade desigual.
Mostra toda a trajetória de um tomate, saindo do supermercado até chegar ao lixo. Um clássico do cinema de curta metragem nacional produzido em 1989.
E você, conhece algum outro documentário que merecia estar na lista? Deixe a sugestão nos comentários do post!
emanuel simião
Esse documentário precisa ser divulgado.
Abraços
Ektor Barros
Gostaria de deixar como sugestão de um ótimo documentário sobre consumo, “A Pegada Humana” (The human footprint).