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4 cursos grátis de Arquitetura

Olá leitores do Canal do Ensino!

Arquitetura é a arte de projetar e organizar espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética, conforto e funcionalidade. O arquiteto projeta e coordena a construção ou a reforma de prédios. Ele faz a planta e determina os materiais que serão utilizados na obra, levando em consideração o uso do imóvel, a disposição dos objetos, a ventilação e a iluminação. Ao lado do engenheiro, acompanha a construção e gerencia os custos e a mão de obra. Atua nas etapas finais da obra, que vão desde a escolha dos revestimentos até a decoração de interiores.

Clik no link azul para ver o cursos:

  • Estúdio Arquitetura: Prédio em Paisagens (Video) – iTunes – Jan Wampler, MIT. (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • História da Arquitetura – Vídeo iTunes – Jacqueline Gargus, Ohio State
  • Romano Arquitetura –  YouTube – iTunes Áudio – Vídeo iTunes – Curso de Download – Diana EE Kleiner, Yale. (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • Estruturas 2 – Vídeo iTunes – Peter von Beulow, da Universidade de Michigan

Aproveite!

Por: Alexandre Pereira

comentários (1)

  • José Wandres Lima Da Sil

    Esta tese busca explicitar a especificidade dos temas da Bildung (formação, cultivo), da educação (Shawanawa) Arara e da experimentação [Experimentieren – Erlebnis (vivência)] no pensamento de Nietzsche. Para tanto, sustenta que o movimento de abandono do conceito de formação em favor da noção de educação, e a posterior substituição da educação pelo tema da experimentação, revela um amplo processo de modificação conceitual pelo qual o autor cria uma radical teoria da constituição do humano. Há três momentos distintos, embora ligados, desse processo: o primeiro (capítulos 1 e 2), em que o tema da formação, não apenas em Nietzsche mas em toda a tradição alemã dos séculos XVIII e XIX, aparece vinculado às discussões sobre o valor educativo e formativo da arte. Por essa razão, após apresentar uma contextualização da relação entre arte e formação na tradição alemã (capítulo 1), é apresentada (capítulo 2), a relação de Nietzsche – tal qual se dá em seu primeiro grande escrito O Nascimento da Tragédia – com as teorias estéticas alemãs que refletiram sobre a cultura grega, mais particularmente, sobre o problema da tragédia. Além de mostrar a influência destas teorias sobre a concepção nietzscheana de formação, mostra-se, também, a particularidade dessa concepção e os elementos que permitiram ao autor efetuar uma crítica da imagem da serenidade grega. Tal crítica deveu-se ao reconhecimento de uma fissura irreparável entre público, arte e cultura na Alemanha do século XIX; o segundo, (capítulo 3), situado entre o seu primeiro grande escrito, O Nascimento da tragédia, e a grande virada do seu pensamento, representado pela obra Humano, demasiado humano, diz respeito ao problema da formação da personalidade autêntica. Neste período, a reflexão sobre a formação da personalidade autêntica ou a formação do gênio, dá-se em dois registros, embora distintos, ainda assim, complementares: um primeiro, de análise e crítica dos estabelecimentos de ensino alemães, levadas a efeito nas cinco conferências proferidas por ele na Universidade da Basiléia; e um segundo, em que Nietzsche, a partir da sua própria experiência com Schopenhauer, mostra os perigos, as dificuldades bem como as peculiaridades da experiência formativa a que se é submetido na presença de um verdadeiro filósofo. Por fim, o terceiro momento (capítulo 4), em que, a partir da obra Humano, demasiado humano, são apresentadas as transformações da concepção de Nietzsche a respeito da constituição do humano, caracterizadas pelo abandono da noção de formação, pela utilização temporária da noção de educação e pela escolha da noção de experimentação como a mais adequada para expressar a radicalidade do processo de constituição do humano. O tema da experimentação é apresentado em dois registros: num primeiro (nos três primeiros itens do capítulo 4), a partir de Humano, demasiado humano, Aurora e A Gaia Ciência, mostra-se a relação entre o tema da formação e a crítica da metafísica a partir da valorização da história, da psicologia e da análise da moral; num segundo (nos dois últimos itens do capítulo 4), atinge-se a formulação mais avançada e radical do pensamento de Nietzsche sobre o tema da constituição do humano. Desde a fratura do romance de formação (Bildungsroman) em Assim Falou Zaratustra, passando pelo tema do adestramento e da seleção em A Genealogia da Moral, até a instauração das figuras do além do homem e do indivíduo soberano, sempre se encontra em foco um imperativo preemente, que é referir o tema da constituição do humano à noção de experimentação, que aparece sob o signo do conceito de tempo e da experiência da solidão.José Wandres Lima da Silva
 
 
 
                                        PROJETO RESGATE DAS LÍNGUAS DO TRONCO LINGUÍSTICO PANO 
 
 
 
 
    INCLUDEPICTURE “https://mail.google.com/mail/ MERGEFORMATINET  
     
                                Terra Indígena Jaminawa-Arara 
 Hundu Shawanawa
 
 
 
 
 
 
                                       Marechal Thaumaturgo, agosto de 2010
      
    Sumário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
    IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE PROPONENTE
     
    NOME DO PROJETO
    Resgate da Língua do Tronco Linguístico Pano do povo Shãwanawa
    ÓRGÃO/ENTIDADE
    Associação do Povo Indígena Jaminawa-Arara do Rio Bagé     CNPJ: 05.233.342/0001-75
    PARCERIAS
    Governo do estado do Acre/ Assessoria Especial dos Povos Indígenas/ Ministério da Cultura
    Termo de Parcerias:
    N°: de Processos: 
 
 
    APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
     
    A Associação do Povo Indígena Jaminawa-Arara, criada em
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
    APRESENTAÇÃO DO PROJETO
     
    O Projeto que aqui se apresenta insere-se no âmbito das estratégias comunitárias e globais da Associação do Povo Indígena jaminawa-Arara, da Rede Povos da Floresta – RPF e Ministério da Cultura.
    A Associação do Povo Indígena Jaminawa-Arara, movimento que reúne lideranças e membros da etnia Shãwanawa (Arara) para discutir organização e movimentos interno e dos povos Indígenas do Vale do Juruá e demais povos tradicionais brasileiros, dentro e fora de sua aldeia, além de parceiros de outros setores, assim como também da Prefeitura municipal de marechal Thaumaturgo, desde 1985 que vem acompanhando e discutindo assunto relacionado a este tema, apresenta o presente Projeto Revitalização da língua Shãwanawa e das Línguas do Tronco lingüístico Pano do Vale do Juruá e tem por missão consolidar a construção de Centro educacionais lingüísticos dentro das terras indígenas dos povos que perderam ou quase perderam sua língua materna ou que estão em processo de revitalização.
    No idealismo de proteger sua cultura lingüística, territórios e biodiversidade, a Associação do povo Indígena jaminawa-Arara, visa fortalecer a gestão cultural, ambiental de áreas indígenas protegidas e seus entornos promovendo um novo papel para as comunidades tradicionais, de forma articulada com as políticas culturais, ambientais, comunicativas e com as agendas de promoção da sustentabilidade das comunidades envolvidas. 
 
 
    Educação e resgate da cultura na Terra Indígena Shawãdawa
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    INCLUDEPICTURE “http://www.ac.gov.br/images/stories/noticias08_07/educa-bilingue.jpg” \* MERGEFORMAT 3/9/07 – Há três anos o Coordenadador Pedagógico do povo Shawãdawa, Tuku-Unde, integra um projeto que tem como missão o resgate da cultura Arara por meio da educação bilíngüe. O projeto é desenvolvido na Terra Indígena Shawãdawa do Rio Bagé,Terra Indígena jaminawa-Arara e Igarapé Humaitá, localizada no município de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter (AC). Nesta entrevista, realizada na sede do Centro de Formação e Tecnologias da Floresta (CEFLORA) em Cruzeiro do Sul (AC), Tuku-Unde comenta os resultados do projeto, descreve o cotidiano diferenciados das escolas Shawãdawa e fala sobre a perspectiva de aprofundamento de trabalhos realizados em parceria com o Instituto Dom Moacyr, por meio do CEFLORA.
     
    Pergunta: Tuku-Unde, você tem relatado algumas experiências realizadas pelos Shawãdawa para promover a valorização da língua e dos costumes do povo arara. Como tem sido isso?         
    Tuku- Unde: Em relação a esse projeto de revitalização que nós estamos construindo, que é um novo sistema de atividades, trabalhamos diretamente com os idosos. Eles, os idosos, conseguiram entender qual era nosso objetivo ao passar a trabalhar diretamente dentro da sala de aula. A gente achou que era importante que nossa nova geração compreendesse as histórias do nosso passado: nossos mitos, nossas crenças, nossos rituais, aquelas coisas passadas de pai pra filho, de avô pra neto, todos compreendem muito bem a importância disso.

    Pergunta: E como acontece esse trabalho no dia-a-dia da escola?
    Tuku-Unde: Em todo o dia de aula tem um idoso que vem contar histórias. As aulas também mostram as coisas que sabemos fazer: comidas, bebidas, nossa tecelagem, nosso artesanato. Isso aprofundou muito o conhecimento dos professores que estão atuando em sala de aula e nos fez avançar muito na construção de um currículo nosso, do projeto político-pedagógico e do calendário escolar indígena. Nós já avançamos muito, mas para podermos fazer acontecer a educação intercultural bilíngüe temos que ampliar esse trabalho. Nós agora levamos os jovens para dentro da Floresta com os idosos, nós pesquisamos juntos as medicinas e as madeiras. Fazemos todos conhecerem os nomes em português e na língua arara. Também fazemos um trabalho centrado na família, acontece na extração de óleo de copaíba, no óleo do cocão. Aprendemos a aproveitar o máximo que a gente pode: da mesma planta tiramos uma parte para a tecelagem, outra para a medicina. Fazendo com que as crianças acompanhem os adultos. Estamos construindo processos no presente que no futuro são as crianças que vão dominar e executar essas mesmas atividades.  Isso tudo é muito importante, é uma Educação que a gente está fazendo para que as crianças comecem a analisar que nós vivemos da Natureza e precisamos de aprofundamento nesses conhecimentos dos nossos idosos.

    Pergunta: Um aspecto muito importante do trabalho pedagógico desenvolvida na Terra Indígena Shawãdawa é a ênfase na educação bilíngüe. Você pode nos contar como é esse de trabalho de resgate lingüístico inserido no processo de ensino-aprendizagem?
    Tuku-Unde: Há três anos a gente estava péssimo em compreender a nossa língua própria, que é a nossa identidade. Nós percebemos que se a gente não fizesse alguma coisa a gente ia acabar perdendo a nossa língua. Hoje as crianças já estão cantando as músicas de mariri, elas só não podem cantar as músicas do Unde, que é o cipó. Elas não podem cantar porque é uma mensagem muito forte, uma oração muito forte que a gente faz e é por isso que elas só podem cantar as músicas das festinhas delas mesmas, das crianças. 

    Pergunta: Além de trabalhar como Coordenador Pedagógico, você também tem uma aprendizagem na pajelança dentro da Terra Indígena. Como essa dimensão espiritual é tratada dentro do projeto de Educação da sua Terra Indígena? Como é que isso aparece na escola? 
    Tuku-Unde:  A pergunta foi muito importante. Realmente eu tenho essa missão que recebi no dia do batismo da nossa Terra Indígena. Na espiritualidade nós encontramos nossos antepassados e recebemos mensagens muito fortes. O trabalho espiritual com o Unde e com as medicinas tradicionais da Floresta. O trabalho da pajelança é a gente conhecer os seres que existem dentro da Floresta, conhecer os seres da Água, conhecer os seres que estão embaixo da Terra, conhecer os seres do Ar e conhecer as demandas da Lua, do Sol e das Estrelas. Essa é a primeira lição que a pessoa pega para entender o que significa essa missão. Mas essas aulas não são para todos os alunos, elas são só para os alunos avançados estão estudando essa técnica. E assim esses alunos avançam no seu conhecimento e ajudam a trazer os mais jovens que eles para uma corrente de busca pela nossa língua, pelos conhecimentos dos nossos antepassados que são a nossa identidade.

    Pergunta: Como você percebe essa interação em construção com o CEFLORA? Qual a importância desse diálogo para o trabalho que vocês estão fazendo? 
    Tuku-Unde: No ano passado tivemos um curso de Informática e foi muito importante para conhecermos melhor o computador e as tecnologias que ele pode desenvolver. Agora que está chegando Outubro, com as chuvas, vamos receber a visita do CEFLORA em nossa Terra e estamos abertos para essa nova fase, queremos muito ouvir essa proposta de educação profissional e também apresentar mais de 11 projetos que estamos desenvolvendo na nossa Terra Indígena.

    O Projeto Pêshê Shãwã, tem como meta:

    – Revitalizar a Língua materna do Povo Shãwãdawa/Arara do Rio Bagé e, outras etnias que também perderam sua língua original no decorrer do período de ocupação dos não índios no Território do Vale do Juruá;

    – Estimular a construção de outros centros nas terras indígenas da região que passam por esse processo que tanto os impedem de melhor se identificarem com sua própira tradição;

    – Fortalecer a cultura comunitária, municipal, estadual e nacional;

    – Manter o funcionamento deste Centro por três anos com o recurso solicitado pela Entidade proponente, a Associação do Povo Indígena Jaminawa-Arara;

    – Fornecimento de bolsas para os membros que serão mediadores e educares como: Falantes da língua de dentro da aldeia, monitores que compreendem a língua, lingüistas, e outros membros necessários para o funcionamento da “Casa Shãwãdawa.

    1º fase do projeto

    – construção do Centro Pêshê Shãwã (Casa Shãwanawa) composto por dez casas incluindo creches e escola padrão.
    – padronização com o apoio de: 10 computadores, internet, 03 impressoras, 20 camas, 30 redes, 20 banheiros 01 gerador de energia, 04 motores de 13 Hp, 04 botes de alumínio de oito metros, 02 fogão industrial, 04 botijas de gás, 340 trancaduras, 340 ferrolhos,50 rolos de arame, 01 retroprojetor, 1020 metros de fios de instalação, 20 vasos sanitários, 06 caixas d’água de 500 litros, 2.000 palhas de caranaí, 340 pares de dobradiça, 150 parafusos, 350 quilos de pregos,02 recadeiras, 200 trincos, 20 terçados,10 enchadas, 10 siscadores, 06 bocas de lobos, 20 martelos, 06 machados, 20 luvas de couro, 1.000 litros de gasolina, 1.000 litros de óleo diesel, 600 litros de óleo queimado,3.000 mil reais para a compra de matérias de limpeza e alimentação, renumeração para os mediadores de 3.000 reais, para os mediadores com nível superior e 700 reais para os indígenas, 960 reais de óleo lubrificante, 3500 reais para a encanação, 10 filtro para por água, 02 frizer.

    2º fase do projeto

    O povo Shãwãdawa quer trazer oito lingüísticos formados em universidades e oito lingüísticos formados na língua materna Shawadawa e do Povo Kaxinawa para ficar um período de 04 anos prazo experimental do Projeto.

    Espefícicação;
    As pessoas destas etnias foram escolhidas por fazerem parte do mesmo tronco lingüístico Pano e ainda conseguem se comunicar com os idosos de nosso povo.

    A equipe que ganhará a consultoria por meio é quem cuidará da Organização e andamento do projeto e um coordenador da comunidade da Terra Indígena Jaminawa-arara junto às lideranças.
    Este projeto magnífico, pensado e escrito por José Wandres (Hundu Shãwanawa), com iniciação de Raimundo Shãwãdawa e pelas comunidades indígenas discutidos em assembléias de encontros de lideranças indígenas do território do Vale do Juruá.

    Este Centro, a Casa Shãwanawa promoverá a troca de experiências repassando segurança para as comunidades remotas e isoladas, com o apoio e a participação de aliados que acreditam na preservação do meio ambiente, que respeitem as comunidades tradicionais e a diversidade bio-cultural do Acre e do Brasil.

    Segundo o senso do IBGE realizado em 2.000 a população do Brasil tinha 169 milhões de habitantes, desse total 345 mil são indígenas distribuídos entre 215 sociedades, estima-se também que há 190 mil índios vivendo fora de suas aldeias.
    Estima-se também que destes 345 mil índios oitenta por centos não dominam mais sua língua materna. Por meio do Projeto de Revitalização de línguas e da própria identidade cultural de cada população indígena elaboramos essa idéia e esperamos iniciar com o povo Arara do Rio Bagé o mais breve possível, devido à avançada idade das nossas últimas falantes, minha vó Alzira e minha tia avó Maria Nazaré, verdadeiras pérolas de riqueza e conhecimento que podem ser constatados pelo filme de meus primos Txandá e Vakunu, realizado pelo Projeto de Implantação dos 30 Pontos de Cultura Indígena no Município de Marechal Thaumaturgo-AC. Projeto esse que tanto beneficiou nossas comunidades e deu a oportunidade de mostramos nossas maiores riquezas, nossos parentes e nossa diversidade cultural.

    3º fase do projeto

    – elaborar materiais didáticos e pedageogicos

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